11 fevereiro 2012



GRANDES OBRAS COM FISCALIZAÇÃO INADEQUADA

"A Guarda Nacional botando pra quebrar com o bloco o 'Coturno Ta na Rua'. Cuide seu derrière!". (Autor Próximo) alerme@ig.com.br  



As melhores notícias sobre o Brasil grande que está maravilhando o mundo vêm do Tribunal de Contas da União. Seus relatórios e constatações são altamente esclarecedores. Eles não são baseados em intuição (como quase todo mote dos nossos comentários), mas no trabalho técnico apurado. Neste instante que precede este angustiante prólogo dos nossos megaeventos de 2014 e 2016 é uma grata e terrível surpresa.

Até o Tribunal de Contas do Distrito Federal, fazendo seu papel, apontou pela primeira vez, pensamos nós, que a fiscalização no canteiro de obras do estádio Mane Garrincha é extremamente precária e pode comprometer a qualidade final do conjunto. Nós já demonstrávamos preocupação com o objeto pronto e em condições de uso. No Brasil, falso é o que não falta.

Sim, do modo como estão sendo feitos, sem um controle de qualidade os colossos edificados podem conter fraudes ou deslizes, que só serão revelados, se o cimento falsificado, a areia de conchinhas, etc. forem misturados com a pressa de quem tem prazo, mas não tem vergonha na cara para fazer tudo nas coxas, como se diz. Fala-se de atrasos em obras, algumas, caso do Pan 2007, muito pouco deixaram para aproveitar e nem terminaram. Ficaram apenas maiores que seus orçamentos e isto é sabido.

Em cada levantamento dos tribunais de contas existem apontamentos que deveriam ser verificados de pronto, para evitar que no futuro se tenha alguma surpresa desagradável. Dentre estas, não se pode descartar, erros crassos de planejamento e/ou projetos nascidos na ganância e na soberba e semi-concretizados ou com fiscalização nanica.

Sem fiscalização bem feita é preciso rezar que a empreiteira seja idônea, o Elefante Branco não deite e, se deitar, que não seja em cima do público.





* "Sabe sua fala a Colombina, que na minha não combina". Com Beijos!

* O futebol nem sempre é justo com quem desembolsa para assisti-lo. Não é o nosso caso. Sem aposentadoria e sofrendo concorrência da farmácia, não nos sobra para torrar. Alguns são mais loucos ou mais apaixonados e se atiram de corpo e alma. Não faz a menor diferença. Ao final é perder no bolso ou na disputa, ganhar um sorriso até a próxima, ou empatar e se desgostar.

* A diferença para o tal país do futebol é que esta relação é de clube e torcedor. Não é do povo e do País como está sendo empurrado pelas goelas de todos, azeitado pela mídia concorrente. Só se fala em duas coisas: obras superfaturadas e não explicadas e de "legados" para depois de toda a festa.

* O tal legado significa poder de ocupação e dinheiro para manutenção dos grandes e desnecessários estádios que estão sendo usados, como alpiste, na boca dos "canarinhos". Esta farsa vai afundar a Nação.

* Falar de esportes é como falar da violência cada vez mais banalizada e que, sem solução de gerenciamento, acaba virando espetáculo e desafio. A ilusão que ela pode ser posta na vitrine sem causar consequências ou espalhar-se, é totalmente falsa. A moralidade pede socorro, para devolver o real significado da palavra mortalidade.

* Você já sabe que o futebol pelotense tem dois andares, mas o elevador ainda está empacado não é?

* O que faz uma jornalista casar com um boleiro gladiador? A resposta bem pode ser um soco no meio da noite. Em campo, o salário está mais alto do que a tragédia entre paredes. Se as coisas não se misturam, tirem nosso Grêmio/POA da confusão, se ainda der tempo. Paulo Pelaipe deveria ser proibido de ir às compras. Adora um produto vencido ou fora de uso.



0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial

Contador