14 janeiro 2012



NEGÓCIOS GRANDES DEMAIS  

"O melhor marketing político, para o pior da política. Uma carta branca para melhor dizer, nada com nada!". (Autor Próximo) alerme@ig.com.br  



O gerenciamento dos grandes negócios previstos para a realização do programa esportivo de 2014 e 2016 é um comprometimento feito perante o mundo, sem que a sociedade brasileira fosse chamada a debater a sua extensão. Tudo foi feito por pequenos ducados, comandados pela mão de ferro dos seus Duques e onde algum tipo de prática desportiva chamava a atenção. Não há democracia. Há repetições de mandos forjados, cooptados.

Neste contexto todo, os mais variados órgãos públicos são chamados a cumprir o roteiro inventado fora daqui, por gente nossa, ungida e parida nos rebotalhos de vontades e fortunas pessoais disfarçadas. Todos aplaudem, poucos falam. Tudo é feito para engabelar. Uma mídia paga e várias parcerias, das quais pouco se sabe, atropelam os que ousam pensar a respeito. Reversão de rumos, acertos do bem para o bem, pouco se tem.

No fundo deste garrafão de recursos, no escuro e mal fermentados, estão os objetivos e as promessas de riqueza para o Brasil que os brasileiros não tem e tão pouco terão, se dos Duques dependerem.

A maneira como são acomodadas as abóboras, mesmo antes da carroça movimentar-se, também mereceria um tratado de esperteza, não fosse sabido que seguimos todos a reboque pela trilha do in/sucesso.

Tudo está dito e repetido e se atrela às somas mirabolantes que o esporte projeta sobre toda a nossa economia, aspergidas aos borbotões, mas que não chega ao nosso bolso, senão para desembolso. As nossas definições são exuberantes e as nossas carências, ultrajantes. Avançamos nas listas de crescimento, mas seguimos parados na obtenção dos serviços essenciais.

Quem faz do Brasil uma África melhorada para jogar futebol, não conta toda a verdade sobre os desencontros das planilhas e sobre o conjunto das nossas Leis, vazadas pelo capitalismo claudicante, do restante do mundo.


* "O quebrar das ondas na praia, ilustra o beijo que ensaias".

* No sábado, Palmeiras e Ájax fizeram um jogo que deveria servir de exemplo como atitude profissional. Ambos respeitaram com invulgar seriedade o público presente ao Morumbi. Nem as muitas substituições feitas, foram suficientes para descaracterizar o espetáculo. Venceu o Palmeiras, que lutou até o último minuto, com gol de Pedro Carmona. Na arquibancada a vibração da torcida não impediu a cobrança por melhor qualidade na equipe. Desta vez tudo com muita civilidade.

* Por aqui, vive-se o nascimento do "Barcelotas", lépido, faceiro e ágil no toque-toque, rumo ao gol adversário. O time e o clube têm estrangeiros suficientes para chamar atenção fora de campo, também. O que entra em jogo parece ser, finalmente, uma grande idéia. Que não fique na 51.

* Sob certo aspecto projetamos que haveria tentativas de alguns clubes, de tentar aproximação com o Fragata. O G.E. Brasil é o primeiro a pedir parceria. Na impossibilidade de bancar seu próprio departamento de categoria de base vai em busca de socorro. Se colar, colou.

* O G.A. Farroupilha tenta um marketing específico, mais ágil e com capacidade de entrar no campeonato de fanfarras, ao melhor estilo "charangolê". É a segunda inovação. A primeira foi converter um ex-camisa 9, em treinador. Acertando uma, já leva troco. O Fantasminha está nos ares e muito vivo.



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