30 dezembro 2011




AS ESTRELAS JOGAM COM NOSSO DINHEIRO

"Chamar de Ano Novo, uma festa de mídia que privilegia as grandes tragédias do ano passado, é falso!". (Autor Próximo) alerme@ig.com.br  



Nossas colunas, já faz algum tempo, chamam a atenção para o fato de que grandes estrelas do mundo da bola (principalmente), saem da cena do estádio e seguem suas vidas, misturando-se ao cotidiano dos seus afazeres anteriores. Ouvimos, certa feita, do Prof. Bramantes (em Brasília/DF), numa das suas palestras, que isto ocorria porque eles não sabiam parar. Aliás, segundo ele, nem havia uma aposentadoria específica para tanto.

Não saber quando parar está intimamente ligado a não se preparar para o depois. Conheço poucos como Cafu que tem um centro esportivo bancado por ele e que, até o presente, não se percebe a mão oculta do Governo alcançando o inalcançável. Pois o Zico e seus amigos fizeram seu joguinho de estrelas (voltando aos holofotes)), com dinheirinho sabe de quem? Da Lei de Incentivo ao Esporte, uma cavadinha esperta, emendada nela.

Então fica combinado assim, qualquer aglomerado de ex-boleiros e bem de vida podem projetar festas à vontade, que tem sempre uma Lei de plantão fingindo que incentiva os esportes, mas que só paga peladeiros.

O pior de tudo é que esta época do ano é propícia para todos os espertalhões calejados e treinados deste País. Os que saltitam entre os corredores palacianos e aqueles que apenas tungam carteiras nos bares.

No escamotear das Leis e no uso cara de pau de estrelas apagadas do palco da bola profissional, ficam estes blefes cooptados e captados em nome de "instituições de caridade", que você não enxerga e não sabe de onde vem e para aonde vão. Tudo para incentivo, do mundo dos "vivos".

O País da bola esta sendo loteado, gomo a gomo, mas ninguém pode ser apontado como gerente, porque as bolas de hoje realmente não tem costura, a não ser, é claro, as que são feitas pelos ladinos de um infeliz final de ano.





* "Do ovo ou da galinha, o Ano Novo já vinha!". Com beijos!

* Este período do ano é algo fantástico. De um lado, as redações esportivas segurando pelo pincel, a mesmice do ano que passou. De outro, os dirigentes falando livremente sobre tudo que pouco se sabe e que talvez nem se realize.

* Ao final, dá no mesmo. Dirigente adora um refletor e sobe o salto quando é notícia, e sobe nas tamancas quando é instado a dar retorno do que assoprou, ou sobre o que saiu errado, em suas falácias.

* Nesta época, os esporte e a politicagem caminham juntas. O Diário Oficial é um romance de cartas marcadas e o réveillon um porre de acertos e desacertos de líderes de bancada. Todo o cuidado é pouco, pois dia 02 cai numa segunda-feira de cinzas e regurgitos. Bah! Arg!

* Os clubes de futebol de pelotas lançaram-se a inovar em suas contratações. De bom, o fato de olhar para outros locais e outros universos, tentando contratar caras novas ou figuras de certo renome. De ruim, o fato de lidar com velhos problemas do mesmo modo. Sugerimos um Centro de Treinamento, com adega e boate, aberto 24 horas. Risos.



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