OLIMPÍADA 2016: AVENTURA POLÍTICA
"A Amazônia já é cinzeiro para o mundo. A ganância externa e a frouxidão interna fazem coro e sucesso". (Autor Próximo) - alerme@ig.com.br
O Olimpismo da época moderna acoplou à história que construiu, um trajeto marcado por ideários indestrutíveis. "Menina não entra" era uma tese defendida, com unhas e dentes, pelo Barão de Coubertin. Quando as mulheres foram finalmente admitidas, já se sabia que a pompa e a circunstância eram partes superiores e indissolúveis do Esporte Olímpico. Veio a fase da mitificação da universalidade e da importância dos grandes espetáculos, para os países que aceitassem sediar os Jogos Olímpicos.
O esporte então foi espalhado pelos quatro cantos do planeta , onde conquistou seu lugar e atraiu multidões. Por trás desta identidade consensual e pela facilidade de potencializar emoções, foram aparecendo os interesses dos que se habilitavam a bancar as despesas. Veio, então, o grande lance de fazer competir, entre si, os governantes que, antes, só imaginavam se aproveitar do grande espetáculo. Quem quisesse competir que pagasse mais e garantisse tudo, segundo as exigências feitas.
Entramos já na fase dos cadernos de encargos, cada vez mais rebuscados. O Comitê entra com a moral e o bom costume do "fair play" e os governantes se atiram na busca de fazer do Esporte um projeto político, assumindo os custos do futuro. Os contornos econômicos, a democracia e os sentimentos de fraternidade e igualdade são lustrosos penduricalhos.
Londres 2012 é uma vitória de Tony Blair, do Trabalhismo Inglês, da figura pessoal que se consolida e se projeta como liderança na Europa. Crise? Que crise? A Inglaterra é potência olímpica e isto basta. É inconteste. Porém, ao contrário do que possa parecer, não se escora no simples fato de sediar a grande festa. Há muita coisa feita antes.
Por aqui, a idéia de sediar 2016 sinaliza que o interesse é por esta imagem política. Porque o restante, não tem sequer uma boa avaliação. Em breve, este efeito Tony Blair vai ao "Café com o Presidente". Ele sentará "na mesa" e os "pagantes" não saberão desta, nem das "outras", diferenças.
Aqui, o Ministério Público tira uma lasca do Ministério do Esporte, pois este, sequer controla os seus projetos próprios (?).
MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
* "No compasso dos nossos batimentos e tendo nossos corações como pêndulos, revitalizamos nossos sentimentos". Saudades e beijos. Muitos!
* O Futebol é um laboratório, quando menos se espera, algo explode sem querer, e nem tudo que se descobre é viável. E sem dinheiro, não há novas pesquisas. O Brasil, o Farroupilha (daqui) e o Pelotas sabem disto.
* Apesar de todos os recursos injetados no esporte brasileiro (onde só parece existir o alto rendimento), os recordes e os atletas são episódicos. Há um abismo entre a maioria dos grandes recordistas e estrelas do nosso esporte.
* Alguns, às duras penas, sobrevivem por um tempo e logo em seguida, são abandonados. Só tem apoio no dia do feito, na manutenção dele, não. Para piorar, os órgãos fiscalizadores dos recursos destinados pelo Ministério de Esportes, apontam uma irregularidade atrás da outra, em agraciados e receptores de verbas públicas em seus projetos. Um chute!Encontrei a atleta Marli Matias (foto arquivo DM), um dos ícones do atletismo pelotense e dedicada às Corridas de Rua. Parece Indestrutível.
"A Amazônia já é cinzeiro para o mundo. A ganância externa e a frouxidão interna fazem coro e sucesso". (Autor Próximo) - alerme@ig.com.br
O Olimpismo da época moderna acoplou à história que construiu, um trajeto marcado por ideários indestrutíveis. "Menina não entra" era uma tese defendida, com unhas e dentes, pelo Barão de Coubertin. Quando as mulheres foram finalmente admitidas, já se sabia que a pompa e a circunstância eram partes superiores e indissolúveis do Esporte Olímpico. Veio a fase da mitificação da universalidade e da importância dos grandes espetáculos, para os países que aceitassem sediar os Jogos Olímpicos.
O esporte então foi espalhado pelos quatro cantos do planeta , onde conquistou seu lugar e atraiu multidões. Por trás desta identidade consensual e pela facilidade de potencializar emoções, foram aparecendo os interesses dos que se habilitavam a bancar as despesas. Veio, então, o grande lance de fazer competir, entre si, os governantes que, antes, só imaginavam se aproveitar do grande espetáculo. Quem quisesse competir que pagasse mais e garantisse tudo, segundo as exigências feitas.
Entramos já na fase dos cadernos de encargos, cada vez mais rebuscados. O Comitê entra com a moral e o bom costume do "fair play" e os governantes se atiram na busca de fazer do Esporte um projeto político, assumindo os custos do futuro. Os contornos econômicos, a democracia e os sentimentos de fraternidade e igualdade são lustrosos penduricalhos.
Londres 2012 é uma vitória de Tony Blair, do Trabalhismo Inglês, da figura pessoal que se consolida e se projeta como liderança na Europa. Crise? Que crise? A Inglaterra é potência olímpica e isto basta. É inconteste. Porém, ao contrário do que possa parecer, não se escora no simples fato de sediar a grande festa. Há muita coisa feita antes.
Por aqui, a idéia de sediar 2016 sinaliza que o interesse é por esta imagem política. Porque o restante, não tem sequer uma boa avaliação. Em breve, este efeito Tony Blair vai ao "Café com o Presidente". Ele sentará "na mesa" e os "pagantes" não saberão desta, nem das "outras", diferenças.
Aqui, o Ministério Público tira uma lasca do Ministério do Esporte, pois este, sequer controla os seus projetos próprios (?).
MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
* "No compasso dos nossos batimentos e tendo nossos corações como pêndulos, revitalizamos nossos sentimentos". Saudades e beijos. Muitos!
* O Futebol é um laboratório, quando menos se espera, algo explode sem querer, e nem tudo que se descobre é viável. E sem dinheiro, não há novas pesquisas. O Brasil, o Farroupilha (daqui) e o Pelotas sabem disto.
* Apesar de todos os recursos injetados no esporte brasileiro (onde só parece existir o alto rendimento), os recordes e os atletas são episódicos. Há um abismo entre a maioria dos grandes recordistas e estrelas do nosso esporte.
* Alguns, às duras penas, sobrevivem por um tempo e logo em seguida, são abandonados. Só tem apoio no dia do feito, na manutenção dele, não. Para piorar, os órgãos fiscalizadores dos recursos destinados pelo Ministério de Esportes, apontam uma irregularidade atrás da outra, em agraciados e receptores de verbas públicas em seus projetos. Um chute!Encontrei a atleta Marli Matias (foto arquivo DM), um dos ícones do atletismo pelotense e dedicada às Corridas de Rua. Parece Indestrutível.
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