14 junho 2009




ESPORTE: OLHOS NA TELA E JUÍZO AMORFO
"Quem fala da vida dos outros, seja quem e em que situação for, ao deixar o recinto vira assunto... de outros". (Autor Próximo) -
alerme@ig.com.br

O projeto esportivo brasileiro é um sofisma. Está posto como saída e necessidade de afirmação, de vários quesitos pressupostos para a plenitude do Brasil. É um enredo ardilosamente montado que transforma patriotismo, civismo e serviços de responsabilidade do Estado, numa fraude, dada sua fragilidade, custo e baixíssimo retorno, em pensamento nacional bipolarizado. De novo, mas usando a midiática, o "contra-nóis" e o "viva-nóis" dividem o País que pensa e o que esquece, em "Ame-o ou Deixe-o".
Tudo que falta diariamente está sendo condicionado à popularidade dos projetos dos mirabolantes dirigentes. Estes são os grandes planejadores... do continuísmo. Os que têm miserabilidade de Educação, de Saúde e que driblam o desemprego e a morte violenta, de tão cansados e despreparados, só aplaudem. A impunidade que o tecnicismo jurídico permite, transforma tribunais fiscalizadores num presídio. De lá, também é possível ordenar novos sequestros... do Erário. Até novos protelamentos.
Há quem fale da altura do tapete e sugere levantá-lo, mas os que continuam varrendo lixo sob ele, são mais numerosos. É uma minoria diante de toda a sociedade, no entanto, sabe os lugares certos para frequentar e qual político verá na mesa ao lado. Ela sabe propor sugestões rentáveis e abrir um o canal para isto, já que a sangria é da "Grana Pública".
Porém, falas de alerta como a que aqui são transcritas, por mais de uma década, semanalmente, em muito pouco alterou as situações que se vivenciam hoje. Ao contrário, são objetos de olhares transversos dentro e fora dos organismos citados. Elas geram empregos para revanchistas, puxa-sacos e censores, (estes, o sonho de consumo), de qualquer Poder fajuto.
Dizem que seguirá "tudo como Dantas nos Tribunais e nas Poupanças". No Governo, então, nem se fala. No futuro seremos europeus, asiáticos ou seremos... "Estados Unidos do Brasil de Bundões de Ontem"?
Poucos dizem, mas acredite: falar de esportes hoje vale milhões e muitos mandatos. Mais rico, só o Plutônio da Coréia do Norte. Boom!!


MEMORIZANDO -
http://colunadoairton.blogspot.com

* "Você nem fala, encanta. Você não espera, alcança. Você sorri, se eu lhe peço. E ao tocá-la, escuto seus novos sons. Adoro você". Beijos muitos!
* O G. E. Brasil entrou em campo ontem incomodado pela comparação com o Lobão "Fita Azul", ainda que no andar de baixo,flauta sopra. Ninguém acreditava no fracasso. A tribo e aldeia garantiam vitória.
* O E. C. Pelotas, que já estava inserido no seleto grupo dos que jogam por estatísticas, na mídia, volta a campo hoje, 19h. Se o GEB foi mal ontem, a bilheteria certamente agradecerá. O torcedor também?
* Quem acompanha o verdadeiro jogo (pesado), dos bastidores do marketing esportivo entende a falta de critério e de respeito com cachês de atletas de esportes individuais, principalmente vindos da marginalidade ou de situações de extrema pobreza.
* Já nos esportes coletivos – o futebol é um deles – alguns chegam a bancar atletas, carismáticos e/ou talentosos, na marra. Tudo para levar alguma marca de peso, a um detalhe qualquer de todo uniforme de um dos grandes times "midiáticos", como são conhecidos.
* Fora do futebol, o jogo pesado chegou ao confronto com a toda poderosa Rede Globo. O Reitor da UNISul/SC, Aílton soares (foto), pôs em cheque o modo voraz e excludente da emissora e os prejuízos que ela estaria dando ao esporte brasileiro. O Voleibol ajudou na proeza.

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