10 maio 2009




REPETECO À VISTA
"O Mundo chega rápido quando a desgraça é um fato" (Autor Próximo). Airton Leite de Moraes – e-mail
alerme@ig.com.br

Durante o período eleitoral que se avizinha, em termos de esporte, pouca coisa será diferente do que ocorreu em 2006. "Na época, O Pan-Americano do Rio, o desejo brasileiro de ser a sede do Mundial de Futebol de 2014, a candidatura do Rio para sediar uma Olimpíada em 2016 - ainda que compromisso Brasil – legitimou a palavra do presidente-candidato. Ninguém até então havia tido tamanha vantagem para poder falar assim, sem ser acusado de demagogo". Naquela época leu-se por aqui.
A acomodação dos desportistas e oposicionistas (especificamente para as lides do setor), não levará aos palanques e nem fustigará o Governo atual, seja quem for escolhido(a) para assumir o palco do Planalto e manter o roteiro. São tantas as notícias sobre os arranjos e desarranjos, no Congresso e na Câmara Federal, que isto nem está previsto e pouquíssimos acreditam. Há um abafa do Governo e um aceite tácito dos parlamentares.
Esta ocorrência não é nova. Sempre pareceu desnecessário falar em esporte em campanha eleitoral, exceção feita aos atuais governantes. Porém a questão agora é outra. O esporte que se conhece e que se pensa está diretamente ligado a uma série de grandes eventos já decididos e a caminho. Nos bastidores de campanha, quem mexer nos grandes negócios já costurados pelo Governo, pode ficar fora de futuras doações eleitorais.
O valor mais alto “que se alevanta” é idêntico nuns e noutros. Neste sentido, não haverá progresso, mas grandes perdas. As plataformas políticas efetivas virão prontas seguindo roteiros adrede delineados. Com o silêncio cobrado e o continuísmo plantado ao longo deste mandato, não há o que esperar de novidades. O Esporte está tristemente pronto e vendido.
Nesta eleição de 2010, em termos de esporte, o Brasil "potência olímpica" - superando o descrédito de ser apenas potência do futebol – já tem todas as suas peças publicitárias e os clichês decorados e incorporados, bem ao gosto popular. Tudo pronto para o melhor, se o melhor vier.
Tudo aquilo que se repete à exaustão, dá resultado. O atleta joga e o povo vota do modo que treinam. E "treinamento" não lhes faltou.

MEMORIZANDO

* "Da minha história não posso retirar o que já fiz. Mas o que faço e farei será para lhe fazer feliz. Tudo novo e por amor a você". Beijos muitos!
* É preocupante o modo como o GEB está contratando jogadores para o Brasileiro da Série C. Por outro lado, tem gente jovem que arregaçou as mangas para fazer algo pelo clube. Isto é acreditar no resultado do campo, mais do que nas obras ao redor dele. Mas a paixão é o mote das duas ações.
* Alguns esportes brasileiros inexistem fora do espaço de divulgação alcançado por seus esporádicos e épicos talentos. O Tênis não encontra outro Guga "Roland Garros". O Automobilismo apesar do seu crescimento, ainda sonha que o Ayrton voltará à "Senna".
* O leitor e funcionário aposentado do DETRAN/RS, Nelson Korb, por email, faz duras críticas ao Contran/Denatran por normas implantadas recentemente e que, em sua opinião, são absurdas e geram multas arbitrárias e extorsivas para o que chama de "indústria de multas". Faz sugestões, e as divulga pela Rede com conhecimento de causa. Seu email:
nelsonkorb@yahoo.com.br.Luto no Futsal: morreu sexta-feira passada, aos 39 anos, José Carvalho da Cunha Jr. "Rabicó", (na foto retirada do site oficial), ex-jogador da seleção brasileira. O esporte também mata por dedicação ao que se faz e pelo que representa na vida do atleta. Condolências aos familiares!

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