10 maio 2009

Esporte e a Qualidade Distante




ESPORTE E A QUALIDADE DISTANTE
"A Estatística é uma tendência falsa, se e somente se, os quesitos forem respondidos pelo modismo" (Autor Próximo) -
alerme@ig.com.br

A grande questão do Esporte é a sua definição. Todos sabem dos muitos modos de utilização da atividade e os vários aspectos no qual possui influência direta. Muitas categorias profissionais são avalistas dos benefícios das atividades físicas para o individuo e, por extensão, à coletividade. Hoje o Esporte é definido pelo que se veicula na mídia. Tudo mais é sugado pelos ângulos em que ali é exposto: do resultado comercial e do espetáculo. Esta visão econômico-financeira é a que lhe autopromove.
Em decorrência disto, os modelos administrativos usados para ampliar e solidificar o esporte de rendimento, privilegiaram o fortalecimento econômico da prática gerenciada. A Economia Global, as grandes verbas de patrocínio e as grandes marcas patrocinadoras – via marketing esportivo – se autoalimentavam. Quanto mais vistosos e vultuosos fossem, maior o prestígio. Este era o medidor para as grandes entidades e seus dirigentes.
A crise econômica mundial demonstrou que o lastro da nau, na qual embarcou o COB, não era suficiente para tanta glória e ufanismo. Este procedimento, tido como certo no âmbito da organização e do profissionalismo – até aí, exigidos como a "grande solução" – atingiu as confederações, as federações, os clubes e os atletas do Brasil; seus magnos e semieternos dirigentes, também. Todos do esporte de rendimento.
O abandono de investidores e suas verbas sacudiram a Confederação Brasileira de Voleibol, recentemente. E logo após o final da Super Liga 2009. O melhor voleibol do mundo não segurou o emprego das estrelas. O sucesso feito de luzes e dinheiro faz dessas coisas: afasta o sentido técnico dos objetivos da modalidade, fazendo dos clubes, hospedarias de atletas.
Os clubes perdem na produção de eventos adequados às realidades de suas microeconomias porque os "cadernos de tarefas" exigidos têm traços megalômanos.Uma visão embasada, de origem mundial (falida). Mata em qualidade o mercado local, sem ter o esporte que o "marketing vende".
O Esporte levado ao Olimpo comercial pela mídia precisa voltar à Terra. O dinheiro não é tudo se for mal usado. Muito vai e pouco fica.

MEMORIZANDO -
http://colunadoairton.blogspot.com

* "Quando você chora minha vida para. Quando me olha e sorri, ela respira. Faço-lhe sóis e galanteios... por inteiro!". Amo você, Beijos!
* É interessante como surgem e desaparecem soluções mágicas, para o futebol local. Mas o casaco, a manga e a cartola são os mesmos. A pomba e o coelho estão amarelados; o baralho surrado, e a varinha quebrada. Ao fundo, uma porção de focas aguarda para trabalhar com bola.
* Impressiona o número de encontros, fóruns e simpósios anunciados e efetivados. Na contramão está o conteúdo debatido e idealizado, que corre para um ponto incerto, no finito cofre do financiar.
* Alvoroço na mídia local: as disputas de beleza entre modos e formas de informar – todas elas tentando ser a melhor ou a única – já é visível.
* Algumas liças (de multicaretas), ainda não se efetivaram porque não acordaram sobre o local do evento: Café Aquário's ou defronte. A informação se renova, mas a teoria da dominação continua. Pauvre Nous!
* No alto comando jurisdicional brasileiro Populismo x Fisiologismo: Mas não há crise. Pode?
* O Fluminense há 60 anos atrás recebia o troféu máximo: a Taça Olímpica (1949). A distinção era concedida para entidade, região ou associação prestadora de relevantes serviços ao esporte mundial. É o único brasileiro com este título, pois ele acabou.

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