A LEI DO PASSE
"As mães são santas quando cuidam, mas a conduta dos maus filhos faz de muitas... sonoros palavrões!" (Autor Próximo) – alerme@ig.com.br
A Lei Pelé ou Lei do Passe tem feito com que todos os envolvidos, em tese, demonstrem restrições ao que chamam de radicalismo do seu conteúdo. Há quem diga que Pelé deu um canelaço irreparável e o responsabilizam por tudo que de ruim vem acontecendo ao futebol brasileiro. Porém é bom que se diga: Edson Arantes do Nascimento é do tempo do antes. Seu talento e sua situação profissional eram exceções. Pelé, porém, aprendeu a reconhecer as mazelas da profissão dos outros boleiros.
Ele foi o primeiro a saber parar. Foi picado pela mosca azul quando lhe convidaram para a Secretaria Especial de Esportes e, após, como Ministro do Esporte. Saiu do palco para ir jogar nos corredores e, aí, sim, foi dragado pela inexperiência. Usou seu poder de decisão e aprovou o que queria, na hora que quis. Fez dos seus colegas jogadores de futebol, uma mercadoria com peso e medida, libertando-os do regime anterior.
Foi a maior revolução dos esportes profissionais no País. Fazer dos esportes um negócio de contrato com regras certas, antepondo-se ao formulismo de semicontratos. Uma verdadeira arapuca que sempre deu aos atletas, a certeza falsificada de que a tal de gaveta os protegia dos humores dos dirigentes (então "cartolas"), a quem chamavam orgulhosamente de "meu bruxo". Os bruxos resolviam tudo, a Lei Pelé exorcizou o ritual.
Certo ou errado é claro que a representatividade dos jogadores na questão é figuração. Tanto quanto antes, diferindo apenas no que ganham com a vontade de muitos (dos dirigentes, dos empresários e da comercialização de sua própria imagem), não se abisme por não se falar em clubes. Eles ainda têm donos mágicos e contratos de "intenções".
Antes os dirigentes desdenharam do poder do Ministério do Esporte ( Emídio Perondi, por exemplo, escancarava que "esta Lei não vai pegar", tal era o rompante e o descrédito do poder mancomunado, que afundou clubes, subjugou atletas e nada fez para se organizar ou melhorar).
Agora, que boa parte largou de trás, tudo que não presta está na Lei e culpando Pelé. É novo simplismo, apoiado por cotistas do "amém".
MEMORIZANDO
* "Entre nosso coração e a nossa realidade há uma luta diurna querendo mudar a vida. O amor é constante e cheio de esperança". Beijos muitos!
* Às vezes, a perfeição é um erro inimaginável, quando o engano é escrachado. Em quatorze anos de coluna como colaborador no DM saiu noticia com personagem de nome correto e foto trocada. "Aconteceu? Virou Manchete", não é amigo Beto?
* "Grátis" é a cultura do momento. O Governo faz de tudo benemerência. No Esporte e no Lazer não é diferente. Basta que se coloque uma taxa simbólica e a participação cai.
* As leis são objetos de manipulação e legalização de imoralidade. Em cada escândalo, um ajuste
* Tempo de abraçar mães e atletas. O valor das primeiras se reconhece antes das outras. Mas há vitórias superando as derrotas, sempre!
* Atletas de si e da saúde, que se preservam competindo ou não. Assim encontramos apoiados pela mídia e empresários locais, vários atletas pelotenses. O Posto do Guga apoia uns. Outros empresários da cidade também o fazem. Esforço e entendimento repartem agruras e viabilizam algum futuro. O Esporte sobrevive.Diego Lemos (foto DM) é um exemplo de paratleta pelotense.
"As mães são santas quando cuidam, mas a conduta dos maus filhos faz de muitas... sonoros palavrões!" (Autor Próximo) – alerme@ig.com.br
A Lei Pelé ou Lei do Passe tem feito com que todos os envolvidos, em tese, demonstrem restrições ao que chamam de radicalismo do seu conteúdo. Há quem diga que Pelé deu um canelaço irreparável e o responsabilizam por tudo que de ruim vem acontecendo ao futebol brasileiro. Porém é bom que se diga: Edson Arantes do Nascimento é do tempo do antes. Seu talento e sua situação profissional eram exceções. Pelé, porém, aprendeu a reconhecer as mazelas da profissão dos outros boleiros.
Ele foi o primeiro a saber parar. Foi picado pela mosca azul quando lhe convidaram para a Secretaria Especial de Esportes e, após, como Ministro do Esporte. Saiu do palco para ir jogar nos corredores e, aí, sim, foi dragado pela inexperiência. Usou seu poder de decisão e aprovou o que queria, na hora que quis. Fez dos seus colegas jogadores de futebol, uma mercadoria com peso e medida, libertando-os do regime anterior.
Foi a maior revolução dos esportes profissionais no País. Fazer dos esportes um negócio de contrato com regras certas, antepondo-se ao formulismo de semicontratos. Uma verdadeira arapuca que sempre deu aos atletas, a certeza falsificada de que a tal de gaveta os protegia dos humores dos dirigentes (então "cartolas"), a quem chamavam orgulhosamente de "meu bruxo". Os bruxos resolviam tudo, a Lei Pelé exorcizou o ritual.
Certo ou errado é claro que a representatividade dos jogadores na questão é figuração. Tanto quanto antes, diferindo apenas no que ganham com a vontade de muitos (dos dirigentes, dos empresários e da comercialização de sua própria imagem), não se abisme por não se falar em clubes. Eles ainda têm donos mágicos e contratos de "intenções".
Antes os dirigentes desdenharam do poder do Ministério do Esporte ( Emídio Perondi, por exemplo, escancarava que "esta Lei não vai pegar", tal era o rompante e o descrédito do poder mancomunado, que afundou clubes, subjugou atletas e nada fez para se organizar ou melhorar).
Agora, que boa parte largou de trás, tudo que não presta está na Lei e culpando Pelé. É novo simplismo, apoiado por cotistas do "amém".
MEMORIZANDO
* "Entre nosso coração e a nossa realidade há uma luta diurna querendo mudar a vida. O amor é constante e cheio de esperança". Beijos muitos!
* Às vezes, a perfeição é um erro inimaginável, quando o engano é escrachado. Em quatorze anos de coluna como colaborador no DM saiu noticia com personagem de nome correto e foto trocada. "Aconteceu? Virou Manchete", não é amigo Beto?
* "Grátis" é a cultura do momento. O Governo faz de tudo benemerência. No Esporte e no Lazer não é diferente. Basta que se coloque uma taxa simbólica e a participação cai.
* As leis são objetos de manipulação e legalização de imoralidade. Em cada escândalo, um ajuste
* Tempo de abraçar mães e atletas. O valor das primeiras se reconhece antes das outras. Mas há vitórias superando as derrotas, sempre!
* Atletas de si e da saúde, que se preservam competindo ou não. Assim encontramos apoiados pela mídia e empresários locais, vários atletas pelotenses. O Posto do Guga apoia uns. Outros empresários da cidade também o fazem. Esforço e entendimento repartem agruras e viabilizam algum futuro. O Esporte sobrevive.Diego Lemos (foto DM) é um exemplo de paratleta pelotense.
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