19 abril 2009


ESPORTE: FUTURO PRÉ-PAGO
"Audi, vide, tace, si vis vivere in pace". Nossa Governabilidade é assim: "Traduzível por poucos". Falsetas Já? (Autor Próximo) -
alerme@ig.com.br

As evidências apontam para uma junção de esforços em torno das atividades esportivas, cujos objetivos são: sustentar a idéia que a perenidade no Poder é fato consumado e a certeza de que ela é sinal de competência incontestável. A mídia espetaculosa tem a capacidade de difundir e ampliar estes falsos ecos. O País vem sendo loteado por esta farra. Os mentores são os mesmos, a rapinagem, nova e colorida. Assim, o senso crítico da coletividade segue soterrado por "projetos futurísticos".
É histórico e perceptível que velhos e novos mandarins, ao contrário do que se pensava e, passados os primeiros momentos de adequação, já se posicionaram. Eles ocupam a proximidade do Poder Político, onde politiquês e casuísmo ficam mais perto de doadores de campanha. Investigados ou não, eles interferem na economia como se fossem empresários civis. Este erro (?) é, ainda, pré-remunerado pela Azienda.
Assim como se não bastasse, grandes ideias e articulações específicas se revestem de prioridades, sempre que levadas às pessoas certas. Estas conhecem os caminhos e os atalhos que levam ao dinheiro comum. Este é o alvo. Em "Dona Ruth", a Comunidade Solidária era o grande cofre. Hoje são os multiprojetos de nomes bonitos que levam a grana toda, por serem protegidos pelo Social e pela melhora da Qualidade de Vida do povo.
O atual Ministério do Esporte aperfeiçoou a caça ao tesouro. Avaliza o futuro dos factoides e permite que as burras remunerem antes, durante e depois, os idealizadores e colaboradores (aproveitadores?), do Governo. Ajuda na enganação noticiosa e, de novo, o investimento é para o Porvir. A repetição é o segredo que mantém a farsa como verdade suprema. Sempre.
Esta omissão burra precisa perceber, pelo menos, que urge limitar poderes e dar deveres de quem toma dinheiro governamental. Devia atuar, sim, e exigir que houvesse democracia e limitação de mandatos, nas entidades que o tomam. Que fosse uma regra e rigorosamente exigida.
O Ministério não deveria omitir-se polemizando sobre a justeza de "interferir" em entidades privadas. A grana que usam as tornam públicas!


MEMORIZANDO -
http://colunadoairton.blogspot.com

* "Da cabeça aos pés, és o que és; mais que demais, mais do que Dez. Feliz Páscoa, Meu Amor!" Beijos muitos!
* Atualmente é preciso mais do que uma bola rolando para levar alguém ao estádio. O Far-Pel foi um exemplo disto. Cada vez mais, o brasileiro que gosta de futebol se apega ao televisor. Os símbolos externos ganham espaços importantíssimos em termos locais, junto às novas gerações. Cuidado, pois o descaso é contagiante.
* É uma sinuca de bico. Dela só sairão os clubes que se misturarem ao grande circo. Mais que uma tarefa, o desafio é a grande marca. Um tanto na base da emoção e dependendo de aprovação de velhos gestores, as paixões locais se mantêm e os jovens ainda se engajam nelas. Que não copiem o barbarismo que grassa pelo mundo e que atrasou o futebol da cidade.
* Quando o sujeito deixa a favela e vai ser exemplo dos seus pares, por vencer numa carreira esportiva, geralmente no Exterior, é um herói. Mas quando é apanhado em desvio de conduta (Adriano?), logo se levanta que não estava preparado para fazer sucesso tão rápido. Dois modos contraditos de justificar fatos de exceção, cujos resultados seguem sendo manipulados.Desejo aos leitores, amigos e amigas, que a Páscoa de ontem dê a todos, a paz do Cristo ressuscitado. Em todos os nossos dias.

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