16 março 2013


NA SOMBRA DO PODER ESPORTIVO
“À sombra do poder, o compartilhamento, a troca de informações e os decretos são medidas provisórias”. (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
          
     Uma questão angustiante do desporto brasileiro é sem a menor dúvida a permanência dos dirigentes, nos mandatos que eles têm. Existem várias teorias para explicar o fato, porém a que de maior impacto projeta é manipulação dos filiados e dos que lhes garantem votos “ad eternum”. São brechas que os regimentos internos (manipulados também), deixam e são usados para concretizar este poder de mando. Inexiste algo mais enganoso e fantasioso do que as assembléias ordinárias para reeleição.
    Os votantes e a votação são favas contadas. Quem vota, vota em não perder as benesses que possuem ou mendigam junto ao reeleito. Esta prática é baseada na perfeita confluência do esporte com a política, que se transforma em um só tempo, em politicagem e barganhas. O Governo Federal bem poderia evitar boa parte desta aberração, mas não o faz porque o que está em jogo não é o esporte e sim, manutenção de cargos e poderes.
     O panorama visto da ponte dá aos espertos, de um e de outro lado, uma panorâmica vista de possibilidades comuns. O Governo injeta os recursos e as entidades gastam de forma ineficaz, mas não podem ser constrangidas a adotar regras de um estado democrático de direito. O Governo paga e não bufa. Os agraciados só fazem manipular as grandes somas, sem uma boa dose de preocupação, sempre em favor de quem estiver do mesmo lado.
   Esta é a realidade que campeia de Norte a Sul. Mandatários fazem contratos que duram sempre mais, do que os seus mandatos, invadindo espaços que não permitem ser ocupados por outros.
     Os grandes eventos projetados à frente, em 2013, 2014 e 2016 serão vistos pela inflação e pelos trancos da locomotiva econômica, a partir de 2017 e pelos mesmos entrelaçados de agora. Não haverá fartura, nem sobras. Apenas escassez, mas tudo isto não tem a ver com esporte!


*         "Desenhos mal rabiscados e promessas sem fim”. Com beijos.
*         Maus motoristas têm o péssimo hábito de entrar na contramão, na Rua Marechal Deodoro vindo da Rua Barão de Azevedo Machado, simplesmente para estacionar direto em vagas do estacionamento oferecidas pelo supermercado ali existente. “Azulzinho” não se vê.
*      Como será a vida dos atletas de ponta dispensados pelo Flamengo, até o ano da próxima competição olímpica? Seguirão treinando como antes?.
*      Os atletas pelotenses e os demais atletas ditos “amadores” têm para eles próprios, a noção da glória pessoal. Pouco importa o tamanho do evento lá estão eles. Seja para competir para valer, seja para poder ver nas páginas dos jornais, a leitura e a repercussão dos seus feitos. Persistência.
*      “Do papo, por papo: o Gauchão é mais curto do que coice de porco.”
*      A violência dos estádios somente será combatida, quando os fatos surgidos forem julgados com severidade, em todas as suas camadas de responsabilidade. Na hora de punir não há porque tratar os acontecimentos como se fossem a continuação do evento. Alguém precisa dizer que em grandes conglomerados, a obrigação de civilidade é de todos. É o óbvio.
*      Não esqueçam: o objetivo do Brasil para 2016 é de trinta medalhas entre as dez primeiras potências colocadas. Dinheiro para apostar nesta charada existe. Falta saber se chegará ao destino, sem perder o caldo
*       O Novo Papa não torce pelo Corinthians! Risos.

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