29 abril 2013


FESTA E FESTA
“Quem conhece Governo sabe que só há duas saídas: estar por dentro ou amargar estar de fora dele”.  (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
          
     A pressão exercida sobre a forma de conduzir os grandes negócios das Copas e dos Jogos Olímpicos são todas vindas dos titulares dos cadernos de encargos. A confusão e a “barata tonta” são por conta de quem caiu no laço. Enfim, os brasileiros terão a sua grande festa. Toda a emoção e todo o alvoroço vão desembocar naqueles que assistirem (pessoalmente, poucos), e pelos telões e pescoço em pé, a grandiosa maioria.
     Até que se chegue ao dia D, muitos outros pecados administrativos serão cometidos. Não há penitência que perdoe os desatinos das obras, eivadas de espertezas, que às pressas saltam sobre os tentáculos legais. Falta muita coisa para ser feita, mas o grande mote é pôr, à vista de todos, as obras imponentes construídas para impactarem.
    O prestígio de cada um é apenas outdoor para todo o grande projeto de poder e de política partidária. A Nação precisa ser movida aos encontrões para que tudo funcione, com grandes liberdades de execução e de fartas somas financeiras. O projeto de censura às informações vai evitar que se conte a verdadeira história, da forma como foram feitas e a real soma paga pelo bolo todo.
   Estaremos, de maneira inapelável, sujeitos ao delírio incontido dos que decidiram onde e como fazer, tudo que se pode olhar, sem o direito de bisbilhotar. A transparência aludida é uma maneira fajuta de descumprir o que tanto alarde poderia provocar.
     Do povo e para o povo restam sonhos mal comparados a pesadelos. Quando tudo for um grande conceito político, as coisas já terão acontecido.
     Os grandes estádios deixarão como herança, uma “estória” pífia de tudo que ainda não se começou a pagar. Desligue a TV e depois pague a conta.


*         "No coração das mães o mundo é um grão de farelo”. Com beijos.
*      Os dissabores que vivemos em nossa cidade, também passam pelo descumprimento de normas de convívio social que estão à direita e à esquerda das leis. Na Lei, alguns não permanecem.
*      Os atletas pelotenses são muito bem acolhidos em alguns setores do empresariado quando pedem patrocínio. Porém, a economia regional como um todo, vive às turras com o seu panorama financeiro. São heróis de cada lado, dos que conseguem patrocínio e daqueles que bancam.
*      Nunca se imaginou que o futebol e o presidente da CBF fossem incompatíveis com a Presidência da República. É um vespeiro tentar juntar, atualmente, as duas proeminências. Ainda vai dar muita confusão e desmentidos. Esta praga do esporte e da política é rolo grosso.
*      Mineirão e Seleção, festa sem brilho, brilho sem festa. Haja grana. Isto que o Maracanã nem foi inaugurado.
*      O Brasil segue anestesiado com Copas e Jogos Olímpicos. Começam a se juntar, os opinadores de outras áreas que vêem com certo receio, o que virá a seguir.
*      Arthur Zanetti, enfim, conseguiu que lhe remontassem o aparato técnico necessário para os seus treinamentos para 2016.
*      Berrou na imprensa e fez Nuzman sair do casulo. Os atletas que estão fora do foco devem ter mais problemas, mas não berram.

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