15 março 2013


ESPORTE SEM MUDANÇAS
“Os pressupostos das Leis passam primeiramente pelo estômago, depois pelo bolso e finalizam na urna”. (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
          
     Os desportistas que montaram o escopo do desporto brasileiro tiveram duras tarefas. Viveram diferentes etapas do esporte. Dentro do contexto que havia na época passada, o amadorismo e a abnegação lutavam bravamente contra os chamados cartolas do futebol, ao tempo que a CBD era vivinha da Silva. A maior queixa dos abnegados do esporte era a discriminação. Os recursos quando haviam eram canalizados para o futebol.
    Era um queixume só. As demais federações lutavam tanto ou mais do que os cartolas do Futebol para disputar suas competições fossem elas nacionais ou internacionais. Os diversos núcleos da organização esportiva eram estanques. Cada esporte virava-se do jeito que podia. Era uma guerra individual acirrada. Para buscar patrocínios (jocosamente chamados de “Paitrocínio”), era necessário estar adequado aos conceitos da época.
     Os conceitos eram patriotismo e civismo. Claro que eram mais cultuadores do modo de governança, do que reveladores do potencial do desporto. Sempre houve então, alguém usando o esporte para fins que eram menos de projetos e mais servilismo funcional. O mercantilismo o esporte negociado e negociante são coisas recentes. Tudo que existe hoje está mais imponente e mais divulgado. O esporte é um negócio. A divisão entre futebol e os demais esportes é menos tensa, mas não menos onerosa.
   Porém, a demanda pelo clientelismo político é mais exacerbada, bem mais atrevida. Oferta  e a  procura estão em bandejas diferentes, mas todas as tarefas e a produção de eventos passam pelo cofre governamental. Este é o parâmetro que antes não havia. Tudo era feito de improviso, não havia como racionar com dinheiro, quiçá do Governo.
    Do bom e do mau bocado chegamos à mesma falta de organização de antes. Pouco mudou, mas a grana do erário é mais farta e insuficientemente. Controlada. Ganha mais quem berra mais!


*      "De noite na cama eu fico pensando, só pensando”. Com beijos.
*      Joana Havelange está no Comitê Organizador Local da Copa. Pau de sebo engraxado é isto aí. “Eles” não saem de perto do cofre. Um perigo.
*      A cidade de Pelotas inchou. Os automóveis, ônibus e carroças disputam palmo a palmo o pouco espaço de manobra que sobra para eskates e bicicletas. Onde há asfalto, o maior engole o menor.
*      Muito boa a iniciativa de montar uma frente parlamentar no legislativo do município para tratar especificamente dos maus tratos às mulheres. Ainda é alto o número de agressões e não pode continuar assim.
*      “Do papo, por papo: torcidas desorganizadas são blefes onerosos.”
*      Elas se colocam acima dos interesses do clube e acabam prejudicando também os times. Tem dirigente que incensa, e depois dispara.
*      O Grêmio/POA plantou um caroço e agora não consegue cortar o mal pela raiz. Todo jogo tem gente quebrando cadeiras. Bem Feito. Chamaram pilantras de torcedores, deram status e agora não sabem como resolver.
*       O estádio Mané Garrincha  recebeu mais R$ 35 milhões para terminar o a obra. A corrida para a inauguração vai de vento em popa. Exatamente como entendíamos. Atraso é mais dinheiro no canteiro do Elefante Branco. Não vai parar por aí.

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