O ÍDOLO E O MITO TRANSFORMADOR
"Brasil: lugar de imbecis escutando o que desceu, nascido entre palanques e acalentado por Pai Trabalhador, posteriormente abandonado!". (Autor Próximo) alerme@ig.com.br – Airton Leite de Moraes
O atleta profissional brasileiro é hoje utilizado e tido como um grande exemplo das nossas potencialidades enquanto País. Esta visão de sucesso e a áurea que cobre um vencedor arrastam emoções. As pessoas, até as que não pertencem ao universo esportivo, tendem a se identificar com alguém que lhes dê carona no desafio vencido. Elas se misturam ao feito e se alimentam da catarse provocada. Tornam-se e sentem-se inclusas.
Desta forma, o atleta seria um instrumento transformador e prestador de relevantes serviços, ao alavancar condutas de interação entre pessoas diversas. Emprestando seu exemplo de sucesso para a criação de vínculos coletivos e oportunizando transformação no ânimo dos seus pares. Por conseguinte, abrindo as portas para um melhor entendimento social. Mas sobraria uma questão não declarada. Isto se manteria sempre assim?
Eu penso que deve existir um instante que está função desaparece e os benefícios do herói se tornam usos e frutos, dos seus próprios frutos e usos. Ou seja, uma vez aplaudido pelos seus contemporâneos e idolatrado pela tribo, passaria a cuidar-se para manter os privilégios. Ele talvez fizesse isto por motivações comerciais ou por necessidades técnicas. Mas não se alterariam as condições com que ele passaria, de transformador e balizador, a simples marionete dos atos do poder de quem o sustentasse. Isso para que se mantivesse jogado num mesmo cocho, o líder e as futuras causas vãs.
Esta evidencia é ainda mais concreta, quando se vê o açodamento com que as autoridades saltam etapas de suas responsabilidades e cumprem apenas, as liturgias da camuflagem. Valem-se da euforia e da satisfação que o herói quer preservar (para não perder proteção), e conspiram adiante, contra a própria sociedade do entorno, e que "elegeu" e fez o ídolo.
As pessoas que deveriam estar vigilantes, e ligadas nas reflexões que a atualidade provoca nos conceitos até aqui manipulados, deixaram de se preocupar com isto. Os filósofos do ontem são hoje, feras desdentadas.
MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
* "Apesar de todos os nossos discursos, nossa paixão e nossos sonhos seguem seu curso. Para amar é preciso estar perto?". Beijos, amo você!
* No futebol da cidade nunca faltou entusiasmo. A semana com duplas alegrias é que foi novidade. Mas a bola rolando é tonta. Cuidado!
* Um trabalho sério nem sempre está livre de enganos. Jornalistas, às vezes, em função de desejarem ver seus sonhos de honestidade sendo concretizados, acabam se entusiasmando e até avalizando engodos, principalmente, quando envolvem figuras públicas. Diplomas e pimentas só ardem nos olhos alheios, mas misturados deixam um caldo e tanto.
* E você seu desmemoriado, já esqueceu de aparar o bigode? No Senado não se corta, nem se para. Só se ampara. Mas se paga, bem caro!
* O sucesso de um atleta é normalmente espargido na mídia, por espertos dirigentes como obras e realizações deles. César Cielo filho (foto), é o grande atleta da natação brasileira do momento. Mas será um fenômeno? Um gênio? Um herói da Nação resgatada pelo Esporte Perpetuador?
* Ele atraiu a ira de alguns intelectuais que nunca se interessaram por esportes, mas que detestam tudo que brilhar na sua volta. Eles esmiúçam as conveniências dos adjetivos usados sobre Cielo, mas não entendem o seu contexto. Aplaudem por indução e pegam carona no sucesso alheio. São os mesmos que se tornaram especialistas em epidemiologia, com graduação em Gripe Suína, da noite para o dia. Sem diploma!
"Brasil: lugar de imbecis escutando o que desceu, nascido entre palanques e acalentado por Pai Trabalhador, posteriormente abandonado!". (Autor Próximo) alerme@ig.com.br – Airton Leite de Moraes
O atleta profissional brasileiro é hoje utilizado e tido como um grande exemplo das nossas potencialidades enquanto País. Esta visão de sucesso e a áurea que cobre um vencedor arrastam emoções. As pessoas, até as que não pertencem ao universo esportivo, tendem a se identificar com alguém que lhes dê carona no desafio vencido. Elas se misturam ao feito e se alimentam da catarse provocada. Tornam-se e sentem-se inclusas.
Desta forma, o atleta seria um instrumento transformador e prestador de relevantes serviços, ao alavancar condutas de interação entre pessoas diversas. Emprestando seu exemplo de sucesso para a criação de vínculos coletivos e oportunizando transformação no ânimo dos seus pares. Por conseguinte, abrindo as portas para um melhor entendimento social. Mas sobraria uma questão não declarada. Isto se manteria sempre assim?
Eu penso que deve existir um instante que está função desaparece e os benefícios do herói se tornam usos e frutos, dos seus próprios frutos e usos. Ou seja, uma vez aplaudido pelos seus contemporâneos e idolatrado pela tribo, passaria a cuidar-se para manter os privilégios. Ele talvez fizesse isto por motivações comerciais ou por necessidades técnicas. Mas não se alterariam as condições com que ele passaria, de transformador e balizador, a simples marionete dos atos do poder de quem o sustentasse. Isso para que se mantivesse jogado num mesmo cocho, o líder e as futuras causas vãs.
Esta evidencia é ainda mais concreta, quando se vê o açodamento com que as autoridades saltam etapas de suas responsabilidades e cumprem apenas, as liturgias da camuflagem. Valem-se da euforia e da satisfação que o herói quer preservar (para não perder proteção), e conspiram adiante, contra a própria sociedade do entorno, e que "elegeu" e fez o ídolo.
As pessoas que deveriam estar vigilantes, e ligadas nas reflexões que a atualidade provoca nos conceitos até aqui manipulados, deixaram de se preocupar com isto. Os filósofos do ontem são hoje, feras desdentadas.
MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
* "Apesar de todos os nossos discursos, nossa paixão e nossos sonhos seguem seu curso. Para amar é preciso estar perto?". Beijos, amo você!
* No futebol da cidade nunca faltou entusiasmo. A semana com duplas alegrias é que foi novidade. Mas a bola rolando é tonta. Cuidado!
* Um trabalho sério nem sempre está livre de enganos. Jornalistas, às vezes, em função de desejarem ver seus sonhos de honestidade sendo concretizados, acabam se entusiasmando e até avalizando engodos, principalmente, quando envolvem figuras públicas. Diplomas e pimentas só ardem nos olhos alheios, mas misturados deixam um caldo e tanto.
* E você seu desmemoriado, já esqueceu de aparar o bigode? No Senado não se corta, nem se para. Só se ampara. Mas se paga, bem caro!
* O sucesso de um atleta é normalmente espargido na mídia, por espertos dirigentes como obras e realizações deles. César Cielo filho (foto), é o grande atleta da natação brasileira do momento. Mas será um fenômeno? Um gênio? Um herói da Nação resgatada pelo Esporte Perpetuador?
* Ele atraiu a ira de alguns intelectuais que nunca se interessaram por esportes, mas que detestam tudo que brilhar na sua volta. Eles esmiúçam as conveniências dos adjetivos usados sobre Cielo, mas não entendem o seu contexto. Aplaudem por indução e pegam carona no sucesso alheio. São os mesmos que se tornaram especialistas em epidemiologia, com graduação em Gripe Suína, da noite para o dia. Sem diploma!
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