DEGRAU POR DEGRAU
"Pergunte o necessário para seguir adiante na sua
vida, mas suporte calado o embuste que advir do que ouviu". (Autor
Próximo) alerme@ig.com.br
As origens são
humildes. Muitos nem sabem que são talentosos. Os que são descobertos e recebem
ajuda em seus primeiros passos são todos curiosos. Da escola da periferia, dos
colégios particulares e de escolinhas ocupacionais esportivas saem estes
futuros desportistas, na categoria de atletas. Todos se envolvem, o suficiente
para aprender e inovar.
Estas crianças são
olhos e ouvidos dos seus técnicos, à medida que avançam na prática esportiva.
Eles mostram com clareza que tipo de expectativa está se formando dentro dos
seus lares, com relação ao esporte que praticam. Os moradores de rua, mesmo
cooptados lá, se diferenciam dos demais, porque jogam tudo na nova parceria, se
bem montada.
Aqueles jovens,
cujo talento está explícito, vão receber mais atenção do que os demais. Um
futuro vislumbre da capacidade e potencialidade que ele tem vai desencadear
todo o resto. Ao profissional descobridor é preciso muito tato, para não
queimar o filme ou desestimular as práticas. A formação do sujeito-cidadão é
mais importante.
Os alunos novos
são mais fáceis de incentivar, porque aprendem quase que instantaneamente, seus
parâmetros. Devem ser deixados à vontade, o suficiente para gostar do que
fazem, e viver pelas normas que lhes são apresentadas. O atleta de rendimento e
os cidadãos de boa saúde e bem sociabilizados nascem aqui.
Quem tiver família
não pode abdicar de acompanhar, degrau por degrau, o que o seu filho está
fazendo e com quem está aprendendo. Pais ansiosos não ajudam, nem aos profissionais
gabaritados. Ambos devem se apoiar.
MEMORIZANDO – http://colunadoairton.blogspot.com
*
"Não brinque com a paixão. Pode virar pesadelo".
Com beijos!
*
Pelotas com seus
clubes jogando em seus estádios, já melhora a expectativa de renda. A cada jogo
e a cada bolso vai se montando o caixa. É como se houvesse um final de mês
dependo de vitórias.
*
O local previsto para
os jogos de 2016, nas modalidades, regata, remo, etc. é atualmente um santuário
de poluição. Se for recuperado será milagre.
*
O Esporte deixa suas
marcas na comunidade e na economia regional. Só não pode ser para poucos
assistentes. Competições locais efetuadas gradativamente, talvez possam
alavancar um bom projeto sistemático.
*
Não há a menor dúvida
de que os tempos pós Copa tenham se ajustado aos grandes estádios. Por ora, ainda
tem quem fiscalize (?), mas o esquecimento vai chegar... junto com a
conservação e seus custos.
* Dizem que os números finais da dívida dos clubes de
futebol com o Governo, não foi de todo composto. Os bastidores continuam sendo
usados para votar o assunto, tão logo a eleição esteja concluída.
* Os recursos disponibilizados para atender o
projeto olímpico passam pelas confederações, federações com projetos e, não se
sabe como, chegam aos atletas. Poucos se queixam do montante. Primeiro, para
não ficar de fora, depois para gastar o que veio voando e caiu no colo.
*
O trabalho escolar de base,
não contempla o esporte como pressuposto curricular. Tem intenções, mas não
experimenta soluções.
* Personagens do atual momento de discussões
sobre as dívidas do futebol, Governo e dirigentes da bancada da bola, mais o
Bom Senso gravitam neste grande enrosco. Os jogadores entram na pauta,
titubeantes. Querem demais dos dirigentes, para os padrões atuais.
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