COMPOSIÇÃO
"As dúvidas e os esclarecimentos não estão,
necessariamente, no mesmo plano. Dependem dos interesses". (Autor Próximo)
alerme@ig.com.br
O desporto
brasileiro pode ser visto como uma composição, com um bom número de vagões
ferroviários. Lá na frente vai a máquina. Ela é feita para puxar toda a carga
que deve transportar. Ela precisa da habilidade de um bom maquinista, para
saber como, onde e quando deve acelerar, frear ou parar numa estação local. Aí
está o dirigente.
Logo a seguir, toda
a logística que arrasta, atrás de si, o conjunto operacional. São os dirigentes
que presidem as instituições federativas, e onde se pode identificar a
manutenção dos quadros diretivos, segundo o que se espera de cada um deles. São
as federações e seus mentores. Os esportes são passageiros, cada um de per si.
Este equipamento
todo necessita reconhecer, para onde vai e como vai. Não é possível acelerar em
demasia porque o combustível é tão importante, quanto todo o conjunto. Há que
parar e reabastecer. Não deveria haver avanço sem que o combustível estivesse
todo, a disposição. O combustível são os atletas; sem atletas, sem esporte, sem
competições.
A via por onde se
desloca são trilhos, nunca trilhas. Uma vez eleito o trajeto, a composição vai
correndo encontrar seu objetivo (destino) final. O comboio não existe sozinho.
Os bilhetes dos ocupantes são feitos, editados e distribuídos, por quem foi
instado. Aqui, o grande problema. Quem faz parte, não se aposenta, nem abandona
seus cargos ou funções. Seus mandatos são longínquos e seus "salários"
não pagam imposto de renda.
Este trem é
conhecido como "trenzinho da alegria". Seu combustível é enviado pelo
erário. Quando saem dos trilhos, a máquina lá da frente, não se avaria. Ainda
que mal conduzida, não responde por seus acidentes.
MEMORIZANDO – http://colunadoairton.blogspot.com
*
"Quanto ao tempo, nada o suplanta, nem quem tenta".
Sem beijos!
*
Os times de futebol de
Pelotas iniciaram bem o brasileiro da série D. O G. E. Brasil obteve duas
vitórias, o E. C. Pelotas dois empates. Camargo e Zimmermann, treinadores, passaram
pela ansiedade e sobreviveram.
*
É nítida a sensação de
que, as mudanças estruturais pretendidas para o esporte brasileiro são menores
do que se pretenderia.
*
São os megaeventos que
levam as melhores fatias de recursos financeiros, e não o esporte de base, de
poucos atrativos. O anseio social não pode ser adiado, mas não encontra nada
mais do que demagogia.
*
Romário e Ronaldo Fenômeno
estão atrelados diretamente a dois concorrentes às eleições de 2014. O discurso
deles, que nunca foi de todo aceitável, não parece agregar votos eleitorais,
como esperavam.
* Segue o leilão para apadrinhar a renovação de auxílio
aos clubes.
* Faltam dois anos para a realização dos jogos
do Rio, e sabe-se muito pouco dos planejamentos necessários à construção do
pódio dourado. Cuidado ao alardear expectativas, porque na pista o recado pode
ser outro.
* Para que não haja um vexame de repercussão
internacional é bom que não se aposte todas as fichas, numa intervenção estatal
na estrutura da CBF. A FIFA não admite tal ocorrência.
*
A ebulição provocada pelas urnas trata o
futebol como cédula e o torcedor, como uma oportunidade de cooptação. O futebol
não é todo o universo a ser gerenciado. O palanque ainda está cheio de
mesmices.
* Izabela
Rodrigues chance de ouro em 2016. É pouco ainda.
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