18 julho 2014

BALANÇO GERAL
"Paradoxalmente aos regulamentos sociais, os códigos encontrados diariamente são extensos em demasia". (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
         
    É impossível deixar de lado, uma reflexão sobre os acontecimentos, antes, durante e depois da copa. Os acontecimentos de antes foram sepultados durante. O depois ainda é curto, mas provavelmente, nem chegará a ser contado, com exatidão. O esporte brasileiro, excetuando o futebol, ainda ocupará os próximos dois anos. Pelo que se espera de 2016.
    A expectativa para estes anos vindouros é de que se repitam, vários fatos ocorridos até aqui. Estão previstas derrubadas e reconstruções do que deveria ser apenas, legados de 2007. As construtoras e o comitê local vão ser abastecidos por grandes somas, com ou sem fidúcia, nos planejamentos que surgirão. O erro técnico se houver, não será abatido do montante final. 
     Os elogios voltaram a ser divulgados como saldo positivo, de tudo que ocorreu até 13 de julho. O aeroporto onde o mundo e alguns brasileiros transitaram, jamais esteve tão operante. Este Brasil, que vai ao exterior e volta dentro do horário previsto, não tem reparos. Só algumas obras por terminar.
     Não imaginamos que as supostas intervenções do governo na organização da CBF, clube e campeonatos tragam algum benefício para os demais esportes. A multiesportividade é carta jogada. Só atende o esporte de alto rendimento e que possa dar visibilidade, imediata, lá fora. O esporte de base, já não seduz mais ninguém. Em época de eleição ainda rende, uma ou outra "pracinha" comunitária. Inaugurados antecipadas e interminadas.
     Enfim, o balanço geral previsto é frustrante. Não vai corrigir rumos, menos ainda, reparará a falta de controle do Ministério do Esporte para a duplicidade de objetivos, que não raro acontecem.


*     "Janela aberta, nudez difamada. Por nada". Sem beijos!
*     O futebol brasileiro saiu de porre da última copa. O reinício dos campeonatos nacionais é bem o retrato do nó que deu na cabeça dos técnicos daqui. Perderam trinta dias e nem copiar certo fizeram. Os grandes amontoados são caricatura de sistemas táticos.
*     Somente os aparatos de marketing e merchandising conseguirão evitar que Neymar Jr. tenha uma derrocada com o que fez na seleção. Chega de dancinha e estilos visuais da hora. É preciso jogar e crescer, logo, logo.
*     Ainda bem que o Pará, do Grêmio/POA, com aquele cabelo e aquele joguinho, nunca terá chance no selecionado. Desta desgraça estamos livres.
*     O atendimento no comércio tem dois lados: extremamente bons e, alguns, infinitamente sofríveis. O crediário multiparcelado é o que segura.
*     Aos poucos a copa deixa de ser referência local. A realidade confusa em que vivemos, dentro e fora do campo, ainda vai piorar.
*     A justiça desportiva e as punições dadas no Brasil estão longe de atemorizar e evitar repetições.
*     É uma martelada no prego e outra no dedo. A televisão tem seu horário e pareceu que o cerimonial está bem copiado, mas a tal besteira de cantar hino nacional completo, além do estadual é ruim para jogadores e times.
*     Gilmar Rinaldi,foto, um agregado profissional da FIFA (como procurador e representante de jogadores), já chega abrindo polêmica ética.

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