NEM TUDO É JAPONÊS
"Por R$ 0,20 é possível comprar uma braçada de
confusão, mas para ganhar um País é preciso muito mais". (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
O Brasil festeiro
cabe perfeitamente no Brasil baderneiro. Esta bronca no preço das passagens é
bola nas costas. Um movimento que não pode ser defenestrado via marketing,
posto que seja notícia e mistura-se às notícias desportivas. O futebol da copa
das confederações, em tese, está garantido porque até agora, as mancadas são
marolinhas e não mereciam mesmo, nenhum plano B.
Quem imaginou que o
País pararia para que a festa acontecesse enganou-se. Para este grande circo
exageraram nas possibilidades e, quem diria, os arruaceiros têm CPF/CNPJ. Tudo
bem que eles têm livre trânsito
Entre os despejados e os transportados como gado diariamente,
mas precisavam bancar os brasileiros, justo nas grandes capitais, na porta dos
estádios, às vésperas da Copa das Confederações?
Alguns não entendem
como uns pagam R$ 100 por um ingresso de jogo e outros ficam tão enfurecidos
quando lhes aumentam R$ 0,20 nas passagens, pelo Território como um todo. Menos
mal que alguns aprendizados estão sendo feitos com aulas práticas. A algazarra
se monta e a polícia desmonta. Ah, mas teve futebol viu?
No horário do jogo,
provavelmente todo este faz de conta fez uma pausa (ou seria pause) para a FIFA
exercitar-se a governar um país, sem fazer força. O grande gigante abobalhado é
uma escola. A única diferença é que para estudar nele, quem banca é ele mesmo.
Se a Venezuela tivesse copa das confederações, nem papel higiênico faltaria.
Em campo a Seleção
Brasileira provou que é tudo japonês, para delírio de Galvão Bueno e de Ronaldo
"Feromônio". O árbitro teve seus cem anos de perdão, nem foi preciso
expulsá-lo durante o intervalo entre o 1o e o 2o tempo.
Na arquibancada o outro Brasil fazia seu auê. Não temos certeza se houve algo
mal divulgado ou se o ouvido humano captou vaias para a Sra Presidente.
Parecia o País acordando e expondo seus descontamentos, com a turma do andar de
cima e vizinhos de Planalto. Pura
ilusão.
A estréia do circo
foi boa. Quarta-feira tem mais, noutra praça. Três a zero não deve ser tabela.
Ainda assim é bom lembrar: nem tudo é japonês.
MEMORIZANDO – http://colunadoairton.blogspot.com
*
"Teu nome reservo para a lápide que me espera". Com
beijos.
*
A 22ª Feira Nacional do
Doce de 2014 começou ontem. As análises vão confirmar ou desmentir os números
finais.
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O G. E. Brasil tem paixão
suficiente para permanecer brigando pelo melhor palco do futebol gaúcho, mas a
sua torcida não tem como bancar sozinha os custos do futebol. Qualquer apagão
de campo expõe esta ferida financeira, como chaga aberta.
*
Estamos vivendo
finalmente, a primeira fase dos grandes eventos. A Copa das Confederações 2013
é a grande festança. O Brasil nação vai seguir agindo como sempre agiu:
experimentando a paciência e a oligofrenia do seu povo. Cazuza cantaria: o
Planalto não para!
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O patrimônio histórico pelotense vive um momento especial.
Parece que para cada prédio tombado, outro é abandonado para depredação. Este
grande museu a céu aberto pode se transformar num cemitério de época.
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A cidade precisa
enfrentar seus problemas estruturais e suas questões urbanas, nem sempre
concorrentes. É preciso saber o que vai mobilizar ou imobilizar seus cidadãos,
daqui para o futuro.
*
A Copa do Mundo
do ano que vem vai dar a Pelotas o que o seu aeroporto permitir. Olhar com
carinho para esta "exigência" não se trata de delírio. Cuidar antes,
pois Turismo é dinheiro.
*
Neimar Jr. Vale
euros, se futebol tem quer ser equivalente.
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