16 fevereiro 2013


NINGUÉM PERGUNTOU
“Os legados para depois dos grandes eventos estarão indisponíveis tão logo precisem de manutenção”. (Autor Próximo) alerme@ig.com.br 
          
     Nem tudo que reluz é ouro, nem tudo que brilha é estrela. Ouro ou Estrela nas competições de alto rendimento é resultado de grandes esforços do atleta, do tempo despendido no treinamento e isto só é possível quando houver um talento nato, bem explorado. Bem explorado no sentido de que ao chegar ao cume, o atleta vira uma entidade. Não quer outros focos, que não sejam os que lhe permitam manter-se no Pódio.
     Nem precisaria estar ligado. Os grandes negócios, por detrás de todo o processo de competição exigem fidelidade canina. O atleta não tem nem metade do que gera com seus bons resultados. O patrocinador está a três estágios acima da própria pirâmide. Hoje em dia, os bons sentimentos e a suposta benfeitoria que o esporte gera, não encontram respaldo em si próprio. A obrigação e os processos comerciam e dão o tom, além de cobrar a nota certa para que a orquestra não desafine.
     Ficam fora de todo este mundo maravilhoso de exceção e de fartura, todos os que deixam de ser ou nem chegaram a ser, grandes vultos do esporte de alto rendimento. Aí está tudo bem definido. O herói é o cara.  Que se lixem os quem errarem ou não puderem apresentar o resultado esperado. Nada a contestar, o alto rendimento não foi feito de fracassos.
   Lamentavelmente no Brasil desde a criação do Ministério de Esportes, o direito do cidadão ao esporte, coisa que nada tem a ver com gastos astronômicos da elite, estão no limbo. No texto constitucional há direitos de cidadania que não são respeitados, não seria diferente no Esporte. Ninguém sabe quando haverá o tal plano brasileiro de desportos. Se for depois da gastança, será no dia de São Nunca.
    Com determinação de superfaturar grandes obras, tradição brasileira, não dá tempo de mais nada. Qualquer motivo é válido para repartir o dinheiro gasto. Só não há pressa de prestar contas. Os filhos dos filhos, os amigos do filho e as famílias, todos feitos de pessoas são perfis distanciados do universo real. Ninguém perguntou por você, nem perguntará!











*      "O tempo vem chegando e os asteróides também”. Sem muitos Beijos!
*      Na África do Sul, o atleta paralímpico, Oscar Pastouris é apontado como principal suspeito da morte da sua esposa. Há sempre um mundo de fascinação no esporte das estrelas que ninguém espera que se quebre. Mas os humanos não mandam recados, sobem e descem com a mesma cara.
*      Nada é mais cruel do que o dia anterior de um evento competitivo. Sejam quais forem os resultados, a ação e a adrenalina comportam.
*      “Do papo, por papo: O inferno é azul e a arena gremista é de areia”.
*      Acreditamos que o espírito machista dos gaúchos, tem muito a ver com o grande número de acidentes no Rio Grande do Sul. O álcool e a maneira irresponsável de conduzir e o estado das estradas são os agregados.
*      A restauração da cobertura do Teatro Sete de Abril movimenta o espaço cultural da cidade. Todos acreditam.
*      Na gastança de verbas públicas pródigas em não decepcionar os estrangeiros, o estádio Mané Garrincha no Distrito Federal, é o que mais se destaca. Brasília primeiro destruiu tudo que tinha para depois priorizar o novo estádio.
*      Não há suporte econômico em Pelotas para realizar uma competição oficial da CBAt. O caderno de encargos é financeiramente inviável.
*      Competições de nível internacional fazem parte dos calendários esportivos dos mais variados esportes. Quanto mais diferentes, mais torcedores (torcida paga), ostentam o kit torcedor. Geralmente, boné, camiseta e bandeirinha. Até empresas governamentais entram neste barquinho. Tudo isto para despertar uma paixão pelo Brasil, que não está disponível, quando o assunto é a necessidade da população.

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