26 julho 2011





CADÊ O ESPAÇO?

"O tempo não passa de modo uniforme para todas as pessoas. Amigos duram mais, têm mais apoio e Poder". (Autor Próximo) alerme@ig.com.br  



As normas de utilização das áreas públicas já não sinalizam mais para a possibilidade apenas de servirem como espaços esportivos. As áreas livres, que antes permaneciam assim por longos períodos, prestavam-se ao uso primário do futebol. Ali nasciam craques, times, algum clube e até brincadeiras circenses, vez ou outra. De comum, a liberdade de ocupar, pelo simples prazer de brincar, jogar, conversar e combinar o amanhã.

Boa parte do que temos e curtimos vieram daqueles locais e da espontaneidade que ali se podia usufruir. As pessoas que lá "estagiaram" podiam cumprir desígnios normais ao andamento da vida, sem a pressa peculiar aos nossos dias atuais. Independente, de suas próprias ideias.

O espaço hoje é sinônimo de destinação comercial e de ocupação com fim específico. Os nossos amigos e os nossos filhos não possuem mais aquele ambiente socrático e autopedagógico. Vivem em épocas modernas geridos pela afobação e empurrados contra seus equipamentos virtuais. A aptidão é um processo que exige coordenação motora e menos Saber.

Permanecem fiéis ao antigo mundo do futebol, os que ainda não lograram entrar na virtualidade ou que, hoje, necessitam ter como pagar um local. Para ir direto ao esporte de sua predileção não há liberdade. É preciso pagar. São talentosos os que recebem atenção e apoio, ou aqueles que são rotulados como desvalidos. Seleções de Cabeças de Bagre podem vir daí.

Tudo extremante planejado, pouco tempo para ajuizar-se. Traques e craques num grande caldeirão, mas todos com suas metas e destinos já previamente traçados. O Selecionado Nacional é bico, nada mais.

Fica o povo a ver navios e os dirigentes enfarados por fastio de grana!







* "O amanhã não nos trará nada de novo, até novo engano!". Com beijos!

* Pelo que se vê e ouve até o próximo pleito tudo será contestado. Saco!

* Desconte para cada anúncio de realização, ao menos, trinta dias de badalação. Algum, no entanto, pode chegar aos trinta anos.

* Não azaramos o Grêmio/POA e a bandeja deixou só um ponto. Risos.

* O Brasil/Pel/RS do Campeonato Brasileiro da Série C trouxe uma vitória longe de casa para tentar outra ontem. Foi bom início.

* O padrão previsto para a oferta de Lazer será sempre a cara das mudanças ocorridas na população local. A miscigenação e o deslocamento em busca de novos canteiros de obras e de conhecimentos farão a programação, independente da manutenção ou não dos hábitos locais.

* Para novos esportes, um movimento diferente. Dirigentes e atletas locais assumem funções fora daqui, em suas organizações. No futebol, as novas regras de mercado buscam espaços e chancelas públicas. É Pelotas no tempo de 200 anos mudando em 200 meses.

* Se você consegue ler esta coluna sem ter sofrido qualquer tipo de violência, parabéns. Ou informe-se mais sobre Oligofrenia!

* Só a prepotência minimiza a História. Erudição e Democracia são lapsos dementes de criaturas onipotentes, como se houvessem!

* A possível "antiatleta", Amy Winehouse, faleceu. No esporte, lendas urbanas, supostamente similares, idem. Nem tudo gera saúde, nem correção de valores!

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