DEZEMBRO NA PAUTA
“Dezembro é a primeira chance do ano de ser melhor que os maus tratos da vida. Basta querer e ter o que repartir”. (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
Todos os campões declarados, todos os atletas destacados e estamos chegando ao Natal. Uma pequena observação de que as férias e dos grandes meses de inércia. O Brasil para e não para. Já temos dois estádios inaugurados pela presidente Dilma, que vai fazendo seu curso rápido de futebol para não tropeçar, pois ela ainda terá muitos outros pontapés iniciais para executar, até chegarmos à Copa das Confederações.
O futebol será repaginado e chegará ao mundo “made in Brazil”. São rios de dinheiro público correndo para a privada, sem que se saiba exatamente de que forma e para quê. Fachadas existem muitas, e por trás de cada uma, mais holofotes do que controles. Nossa opinião, enquanto público, de pouco serviu para deter a sanha dos dirigentes desportivos, que estavam misturando seus sonhos pessoais, ao alegórico brasileiro.
É provável que as expectativas internacionais sejam alcançadas. Os cadernos de encargos estão aí para cobrar do povo todo, a estupenda conta que o erário pagará para satisfazer os delírios das políticas públicas. Estas podem representar coisa alguma, em projetos que têm no papel seu grande sustentáculo e boa parte será como tiro no pé e aluguel de bengala.
As obras e os legados dos grandes eventos marcados para ocorrerem em chão brasileiro têm tudo para se tornar no maior triunfo da especulação imobiliária de todos os tempos. Estamos sendo convencidos que as melhorias estarão a nosso dispor por longos e longos anos, mas a falta de diálogo nos mostra que seremos enganados, até o fim dos tempos.
Não é preciso ter tanta certeza, porque a incerteza de quem se envolve não vai mudar o padrão de vida dos brasileiros. Logo adiante, após esta euforia da construção, os estados e municípios que complementarem as determinações da FIFA e do COI ficarão quase insolúveis, ao saldar sua parte de recursos. Os verdadeiros legados serão os débitos dos recursos advindos do BNDES.
Eles serão pagos com sangue suor e lágrimas daqueles que perderam a capacidade de se indignar por terem sido despejados dos seus locais de moradia a toque de caixa. Na histeria e na esteira do fim dos espetáculos, os municípios e os estados negarão aos seus cidadãos o pouco que lhes devia assegurar. Não será tarde... será lamentável e trágico.
MEMORIZANDO – http://colunadoairton.blogspot.com
* "O Papai Noel não sabe da Arca de Noé”. Com ou sem Beijos!
* Boas notícias sobre o Aeroporto de Pelotas. Vão chegar mais 380 milhões para serem repartidos por várias cidades do RS. Pelotas é uma delas se não perder a fila.
* Nem tudo que reluz é ouro, mas a visita do consagrado José Cruz à cidade de Pelotas tem ouro e brilho. Sempre com uma nova pauta na cabeça e com anos de estrada é um prazer saber de suas idéias.
* As passagens de pedestre colocadas na Avenida Fernando Osório chamam atenção pelo degrau de inclinação de acesso e saída. Ficamos impressionados. Não havíamos passado por lá, ainda. Quem se descuidar, decola. Mas verdade seja dita é quase impossível correr ao longo dela.
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