29 dezembro 2012


A MESMICE DE DEZEMBRO
“Não há mais lírios que nasçam no lodo. O lodo é comprado, distribuído, e vale metade de uma pataca ou cargo”. (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
         
     Chegamos ao mês de dezembro num ano repartido entre julgamentos que apontam cadeia, (mensalão), e o tão esperado Mundial do Corinthians. Destes dois acontecimentos, a rigor, apenas a conquista do mundial pelo bando de loucos vai ser mais cobrado, caso não tenha ocorrido ontem. No mais ficaremos correndo para ver o endividamento natalino consumista e os habituais imbecis, de final de ano tomando todas e matando no trânsito.
     Do ponto de vista do ano desportivo que o mês encerra, no futebol, o julgamento dos comentaristas, animadores e especialistas detonaram com a arbitragem nacional. Foi desproporcional a ruindade de uns poucos sendo manipulada por muitos, sempre que o lance não batia com o coração de quem o avaliava. Ponto negativo para os árbitros que não souberam preparar a reposição e ficaram expostos à execração pública.
     Nos demais esportes, em quase todos nada foi descoberto de graça. Sempre houve o fantasma das maracutaias – algumas apontadas pelo próprio Ministério Público – rondando a deplorável permanência dos dirigentes em seus cargos. Os cargos foram motivo, e ainda o serão, de depredação do patrimônio nacional e das potencialidades brasileiras.
    Em Dezembro nos deparamos com o fenômeno das cerimônias de premiação que em tese, nem sempre conferiram com a prática. Algumas, sim. Mas boa parte delas apenas ajudou na gastança geral, quando patrocinadas por verba do erário. As cerimônias particulares são mais comedidas e outras, nesta área, mal sustentam os homenageados, que são convidados a pagar as suas próprias indicações.
     Neste contexto todo, tudo aquilo que foi mal construído, as incompetências, a farsa da transparência e de organização social ficam de fora.  Dos que estão no topo intocável dos esportes de rendimento, além de escolher seu justo prêmio, pouco ou quase nada, ouviremos. Dezembro embeleza (e também cala), a história continuada que poucos conhecem.
Dezembro também não faz justiça. O Diário Oficial não cessa. Mandatos e continuidade de cargos esportivos, também não. Nada redime a omissão do Governo, nos excessos praticados pela perigosa proximidade do esporte com a política de “politicagem partidária”. O Brasil iluminado vai para o escuro e pouquíssimo possuem facho próprio.


*      "Riscando-te nas sombras, meu sono evapora”. Com ou sem Beijos!
*      É hora de dar férias aos boleiros e renovar as promessas de receita junto aos torcedores. Os que sumiram estão consumindo para si e gastando o que podem ou mais, com suas famílias.
*      A Educação Física na escola é como um colar de sucuri viva. Não há quem coloque o pescoço. Faltam quatro anos para os Jogos aqui no Brasil e os deputados seguem fugindo do debate. Pelo menos é que se deduz pela narrativa do amigo José Cruz no seu blog. Os deputados só estiveram (alguns) de passagem na reunião que fora prevista. Bolo!
*      As passagens de pedestre colocadas na Avenida Fernando Osório estão ajudando a quem tem sorte de encontrar um motorista que pare para a sua travessia. Mas são muitos os que não se detêm e acabam atropelando os transeuntes. A conscientização vai para o ralo porque os veículos têm muita pressa.
*      Os olhos da crítica detonaram a inauguração da arena gremista. A repercussão da tal de geral e sua avalanche produziram um espetáculo simplesmente ridículo, ao brigar na festa. E ainda se acham torcedores!
*      Romário, o deputado, numa hora chama CPI e noutra se ausenta de discutir o esporte na escola. Qual deste Romários é o verdadeiro?
*      Dunga está de volta ao futebol. Só a crônica pode tirar sua paciência. Se resistir bem vai poder treinar como todos esperam: ganhando. Já estamos torcendo contra. Risos.
*      No sábado ficamos imaginando se todos os loucos conseguiriam voltar do Japão, em caso de perderem o título. Torcer por Tite era uma boa pedida por aqui, ou secar de vez, azarando o Coringão.Risos.

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