10 abril 2011



ESPORTE E HUMANISMO POR DECRETO

"A Justiça não pode ser confundida com as normas estabelecidas pelos Governos para se justificarem". (Autor Próximo) – alerme@ig.com.br  



O Esporte não conseguirá sustentar por muito tempo, uma boa parte de tudo que usa para ter a primeira posição no ranking das ferramentas sociais que oportunizam saúde, interação, socialização e democratização. Para cada uma haverá sem duvida, bons exemplos de que tal é possível. Por outro lado, outros exemplos negativos ganham contornos e força idênticos, com o agravante de que são escamoteados e, portanto, pouco expostos a uma análise competente e correções de rumo, se for o caso.

Por razões ligadas ao particular de cada pessoa/cargo envolvida (no Governo ou no círculo de gerenciamento desportivo), as evidências apontam para uma atitude dúbia no que pouco altera ou no que, em nada, evolui. Cuida-se do bom. O mal se transforma em normas e regulamentos.

A homofobia no voleibol que esteve nas manchetes praticada por torcedores na decisão entre Vôlei Futuro e Cruzeiro contra atleta sexualmente assumido, demonstra que o Esporte é também discriminatório e discricionário. Não importa aonde, sempre mostra a cara das pessoas.

Outros fatos apontam a distância entre o que se gasta, e como se gastam as verbas públicas, do que seria o seu uso socializante. O Público aqui é usado para fins que não explicitados para sustentar projetos particulares, em nome de vultos consagrados, até mesmo sem o consentimento ou conhecimento do personagem escolhido. Gustavo Kuerten apontado em investigação da PF, diz desconhecer participações em projetos do Visanet.

Atletas drogados é outro assunto recente. Mostra quanto a Saúde desaparece pelo Esporte. O modo paliativo de superar o problema, o poder some e o problema continua.

Se tais fatos e noticias são provas da democracia presente no Esporte, não sabemos mais o que é imposição. É o dono tirando o olho da tropa?






* Fundo de poço, fratura exposta e infecção tudo combina. Sem beijos!

* Semana sem grandes novidades no futebol local. O "a perigo" respira, o "passamos" suspira. Ainda há um túnel entre o campo e o "ainda não deu"? Paixão, nada mais do que isso!

* O embuste dos conselhos nacionais de regulação de serviços nem deve se meter no Esporte. Lá o "faz de conta", já tomou conta.

* No gerenciamento esportivo, cada vez mais as produções independentes são dependentes da verba pública. A fiscalização é um blefe e a prestação de contas sua moldura. Um quadro exposto de costas para a sociedade.

* O STF vai dirimir conflito entre o Clube dos Treze e o abuso de poder econômico da Globo? Ou outro mico escracho vai ao ar? A TV Aberta aguarda o Governo tomar conta e contar apenas a verdade: a sua. Há quem dê o maior apoio, como diria seu Peru, da escolinha do Prof. Raimundo.

* Sessenta motoristas/dia nos pardais do trânsito local. Taí, uma medida que só comporta zeros à direita. A menos que parem de fiscalizar. Consciência e campanha, nem decretos substituem o poder de quem dirige e coloca o seu carro à frente das pessoas. Entre o que vende e os valores humanos há mudanças sendo feitas, sem o menor pudor, com os segundos. Nem é preciso destruir a Terra para ver a subserviência sustentando a improbidade.

* A queixada de burro é um treisoitão e a escola um cemitério. Nem pergutem aonde iremos parar.

* A máscara do Neimar caiu. Todos correram para alterar regulamentos. Mascarado agora deve ser figura de Lei. Afinal, quem as faz, outra coisa não faz do que mascarar os seus objetivos. O exemplo vem de cima, o formigueiro fica embaixo.



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