21 março 2011






CARTOLAGEM E POLITICAGEM EM ALTA.
"O profundo olhar que deitamos sobre o próximo é, quase sempre, fruto da ausência de suas vestes!".  (Autor Próximo) – alerme@ig.com.br
 
   
As votações no parlamento brasileiro são feitas sem o menor cuidado com essências e conseqüências. As questões são todas loteadas e vinculadas a interesses e sutilezas futuras, bem antes de se tornarem leis e (des)ordem e retrocessos nacionais. No esporte é uma aberração o modo como um só homem (Dr. Ricardo Teixeira), e um só esporte (o Futebol), estão cada vez mais dominando os cofres públicos do Brasil. Este poder ridiculariza de modo acintoso a Constituição. E se infiltra por tudo.
Os assuntos esportivos e a economia fulgurante que os grandes eventos de 20!4 e 20!6 – todos de excelência e de muita demência – estão favorecendo que a cartolagem, no seu melhor estilo rapineiro, domine vários escalões da administração desportiva do País e zombem de todos.
O Futebol foi obsequiado pela medida provisória 502/2010, agora transformada em Projeto de Lei de Conversão n.º 1/2011, com uma representação que lhe dá uma capacidade jamais vista, no Conselho Nacional do Esporte.  O Conselho Nacional do Esporte vai estar à mercê  dos cartolas, inseridos que foram na composição daquele colegiado.
     É esta a nova constituição do Conselho Nacional do Esporte: O Ministro de Estado do Esporte, que o presidirá; 01 (um) representante da entidade nacional de administração do desporto da modalidade de futebol; 1 (um) representante de entidade nacional de administração do desporto; 5 (cinco) representantes de entidades de prática desportiva de regiões diferentes do País, sendo 2 (dois) deles da modalidade de futebol profissional; 4 (quatro) representantes de atletas, dos quais 2 (dois) de atletas profissionais da modalidade de futebol; (...) e prossegue.
Este ato e desatino têm exposição no blog do José Cruz no Uol e dimensiona com precisão, a forma contaminada da intrusão da cartolagem!




*        Nem Má, nem Mar, nem Migué ou Haga, mas findou sem beijos!
*      A diversidade de opinião é salutar, às vezes, irritante; seus juízos disfarçados, aplaudidos ou execrados são inevitáveis.
*      É bom saber que a opinião jornalística impressa na cidade não é feita por um único matutino local. O esforço do diretor-presidente do nosso DM, Hélio Freitag, jamais esmoreceu. E agora se impõe a cores.
*      Ele avança para qualificar o ideário de bem informar; incursiona pelo mundo da cor e assume seu passo adiante, em termos de alta tecnologia de impressão para sua "cachaça" diária: o jornal feito para todos. É uma missão árdua conciliar negócio e informação, ele consegue. O respeito da comunidade é seu aval. É motivo de orgulho colaborar semanalmente, com alguma parte deste feito, desde sua fundação. Vida longa à seriedade!
*      Nossa opinião é clara: o que o País avançou em direção ao moderno manipulando o Esporte e aderindo ao clientelismo de excelência, não tem nada a ver com esporte brasileiro, ou seu conceito constitucional. Os eventos mundiais de 20!4 e 20!6 são escolhas consumistas. Uma visão que prejudica o meio ambiente e finge aproximar os povos. Um suicídio coletivo que, como sempre, de coletivo não tem nada. O After Day é uma operação de desmanche sonegada ao público, ou plena de glamourização.
*      Os cortes de orçamento e a incompetência do Ministério do Esporte prosseguem favorecendo o rateio do dinheiro público, à farta. E o jogo não para.

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