11 novembro 2008




A ADAPTAÇÃO DO ESPORTE BRASILEIRO
"Assim como no Esporte, a Cultura é cada vez mais, um produto caro. Por menos elitista que se alarde!". (Autor Próximo) -
alerme@ig.com.br

Até que se pudesse chegar a uma organização plausível para o Esporte nacional, várias gerações se empenharam de clamar por ela. Muita coisa mudou muito e, atualmente, existem fatos que comprovam tal afirmativa. No Esporte profissional, por exemplo, por questões de sustentabilidade econômico-financeiras, as ações foram sendo adaptadas ao rastro globalizante. Por melhor que fosse a organização interna, ela não teria como se encaixar na realidade atual, caso assim não fosse.
Na estrutura anterior, o modelo era ditado pelo Futebol. A direção dos demais esportes era tímida e feita de "sacrifícios e abnegação". Isto não fazia do trato gerencial algo gratuito. Este foi durante muito tempo, um hino de Quero-quero - entoado longe do ninho, para não mostrar os filhotes – que atrasou bastante o que se buscava: uma organização "patrocinada", e que os recursos viessem do Governo, tal como hoje acontece.
Ao clamar pela participação e pelo dinheiro do erário, todos indistintamente, consagravam a máxima que não haveria competência para ser organizado, sem que houvesse injeção de dinheiro. Neste ambiente, talento, criatividade e metodologia eram objetos inexistentes. Já não bastasse o modelo industrial que lia a organização apenas nas linhas de produção mecanizadas, metodologia de "Taylor & Fayol", então no auge.
No entanto, aquele modelo baseado na experiência de altas administrações européias, jamais condisse com a parte subjetiva do esporte, elemento indispensável para a ocorrência das modificações que eram exigidas, à época. Não havia e não há até hoje, um produto repetitivo na área de esportes e seus afins, que sejam medidos apenas na produção final.
Porém, é bom que se diga: o modelo de agora é justo o modelo europeu (no Futebol e nos demais esportes). É feito com base na forma da antiguidade e sob os ditames comerciais, de quem tem no lucro, sua vocação primeira. Não é crítica, é constatação.
Nossos espetáculos e calendários internos mostram. Os melhores são bem pagos e sua organização, claro, impostos de fora para dentro.



MEMORIZANDO

· "Cabelos em desalinho, pérolas no olhar, pele e suor: rabiscamos um no outro, versos de pura paixão!". Amo você!
· Ao contrário de muitas opiniões, a fórmula de pontos corridos para o Campeonato Brasileiro parece ser a melhor e a mais emocionante. Ou será que a "marca-desmarca" e a casuística de antes, já dão saudades?
· A Ronda da Cidadania foi o evento da mais ampla validade, da semana que passou. Foi exceção nessa época de escolhe-escolhes e de autopremiações que se avizinha. "Adote uma Criança", "Papai Noel Por Um Dia", "Minha Vila, Minha Vida", deviam ser pratos diários e quentes!
· A violência e os roubos crescem na cidade, mas tem gente que ainda acredita que só existem em grandes centros. Pelotas não é mais o grande centro do Sul? Ou o sonho é apenas voltar para morrer na "terrinha"?
· Quantas para-milícias existem em Pelotas e onde operam? Ou não tem?
· Alexandre Azocar pergunta: - "De 2005 para cá, quantos atletas de fora foram contratados pela dupla Bra-pel?". Boa pesquisa!
· Hoje à noite, a baixada decide, outra vez, e precisa mais do que sufoco. O Lobão avança na Lupi Martins e assanhou torcedores e secadores. Algumas torcedoras não resistiram tamanha secação. Ninguém é de ferro. Risos!

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