12 outubro 2008




O DIREITO DA CRIANÇA NO ESPORTE
"A Economia é uma ciência humana. Os humanos, porém, não sabem disto. Beber água, não é saber nadar". (Autor Próximo) -
alerme@ig.com.br

Por favor, sou uma criança. Eu nem devia estar dizendo isto a vocês, já que vocês juram que me protegem e me cuidam. Escrevem textos que não entendo, mas de todos ouço que é para o meu bem. O que digo agora, provavelmente não fará diferença. Poucos me escutam. Eu tenho sido tão dirigida que não tenho tido tempo de brincar. Sim, eu sei que praticar esportes é coisa boa. Eu gosto. Só não entendo porque eu devo apenas fazer o que me obrigam. Eu gostaria de ficar brincando até crescer.
Se não fosse pedir muito, eu desejaria que não gritassem comigo o tempo todo quando eu estivesse competindo – algo que me deixa frustrada e muito. Eu gostaria também de me divertir – o que não é possível quando me incentivam além das minhas forças. Fico triste quando me censuram e me comparam a alguns outros que são maiores do que eu. Eu gosto de jogar, mas não gosto de me sentir menos do que os demais.
Acho que alguém quer me apressar. Talvez para que eu fique igual a algo ou alguém, que não sei ainda se vou querer imitar, só porque é rico. Eu sei que não tenho escolha. Eu sei que escolher para o restante da minha vida, neste momento, é algo impossível. Fico me perguntando se fizeram isto com vocês adultos quando pequenos. E será que funcionou como dizem que funcionará comigo? Tomara que estejam certos.
Olho à volta deste cantinho, aqui arranjado como local de jogo – melhor do que aquela pracinha inaugurada com banda, mas que os adultos e os que vivem da violência tomaram para si – e ainda assim, não vejo muita diferença do modo bruto com que lá me tratavam. Todos me olham de cima para baixo, mostram-me como não sou e seguem sem me ouvir.
Sou criança ainda, mas não deixo de observar o olhar dos adultos em meu redor. Toda a angústia dos meus pais; toda a atenção dos que nos cercam e que dizem "apostar" na gente. Tomara que eu possa ser o que desejam, caso contrário me põem de volta nos cruzamentos.
A criança mal dirigida não voltará a abraçar. Penso que posso ser feliz de outra forma, mas nem no Dia da Criança, eles acreditam em mim!




MEMORIZANDO

· "Minha cabeça na parede, sob as nossas, meus lábios entoando em teus ouvidos. Urros de nunca dantes, suados e bastantes". Amo você! Beijos!
· Voltei de Fortaleza/CE onde a prefeita do PT Luizianne Lins passou a régua, já no primeiro turno, no gaúcho de Porto Alegre, Moroni Torgan. Eu, lá, justifiquei... Muito bem acompanhado. Conto o restante, aos poucos.
· De volta à Pelotas descubro que houve mais reencarnação do que renovação. Aqui, todos satisfeitos, menos os desafetos. A cidade, outra vez vai ao bueiro. Com todo o seu lixo de campanha.
· No futebol, o de sempre: sufoco geral, alegrias e decepções, mas o meu amigo Beto cumpriu a palavra. Saí, voltei e continuo líder do Brasileirão. Risos!
· O aeroporto de Brasília e o Salgado Filho são gêmeos: servicinhos mixurucas e pura pose!
· O Xavante com a vitória de sábado continua aceso. O Pelotas faz 100 anos de sua história jogando e vencendo. Melhor forma não há!
· Semana acadêmica da ESEF/UFPel com forte contexto de novas inferências no mercado de trabalho. Olhar adiante?
· Quem chega ao coração, tem feliz recepção. Não é, Querida? Risos!

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