09 setembro 2008







JOGOS OLIMPICOS X CIMENTO BATIZADO
"A democracia que usa grampos para se produzir tem vários ouvidores. Todos num só ouvido... central". (Autor Próximo) -
alerme@ig.com.br

Uma das tantas vantagens de um mega-projeto é que ele incide direto na economia. Esta tem sido uma das alegações feitas como positivas ao se discutir (ou assistir), os discursos em defesa do Brasil como sede dos jogos olímpicos em 2016. É interessante como isto nos arremete, de uma hora para outra, às lembranças de prédios e construções de médio porte e até grandiosos (metrô em São Paulo), que desabam e causam prejuízos e até mortos. Pois serão necessárias grandes reformas e grandes construções.
Estas serão erigidas, por quem? Por empresas nacionais, consórcios mistos, empresas multinacionais já tarimbadas e carimbadas? Provavelmente, um pouco de tudo. Neste contexto econômico espera-se que os produtos sejam aqueles que a nossa indústria nacional tem condições de fornecer. Um deles é o cimento, cujo transporte usará combustível brasileiro aqui distribuído.
Agora o caminho é outro. O cimento será o quente ou o batizado? O critério de economia vai pender para o mais barato ou para o superfaturado? Na argamassa será usada a areia premiada com conchinhas do mar, aquela que antecipa a reforma por desabamento? E o combustível, vai ter o comércio incrementado vai ser aquele que faz tossir seu carro? Alguém há de dizer que o Esporte não tem culpa disto e é verdade.
Porém fica fácil perceber que temos vários descaminhos arraigados criminalmente no País e na nossa economia e que são problemas cotidianos, sempre postergados e bem justificados oficialmente, quando se exige que sejam reparados. Saltaremos este problema, para abraçar lá adiante novas fontes e vantagens econômicas. Com a mesma fiscalização?
As ações saneadoras e as exigências que internamente são desdenhadas e que pouco valem aos olhos da impunidade que nos avacalha, precisariam ser objetivadas. Nossa tradição desmente isto e pesa fortemente como contra-argumento quando se pensa em incremento na economia.
Afano tem em todo lugar, aqui não será diferente. Que venha o Grande Jogo para que continuemos exatamente iguais, pobres e trouxas.
MEMORIZANDO
. "Dos sonhos que cometi, deste não desisti!". Amo você! Beijos!
· A paixão por um clube tem vários motivos para começar e pouquíssimos para findar. Aqui não é diferente. Três porções, três corações insistentes e alguns bravos dirigentes. Contestados, mas presentes. Sim, a rima é pobre... tanto quanto os clubes por aqui!
· A convicção Xavante de seguir na série C do Campeonato Nacional mostrou sua cara ontem. Anda nos limites.
· Um César Cielo nada dourado falou grosso com a CBDA. Ele não gostou de babarem na medalha que ganhou com seu suor, em Pequim. Nem toda a estrela é mouca ou vive só de afagos. Menos um deslumbrado!
· O trânsito de Pelotas mata. Para fazer teste de bafômetro será que o condutor tem que sair do carro tomando a última, e oferecer à vítima?
· O Governo resolveu consultar a sociedade. As que são ou eram secretas. Agora já ouve suas próprias evidências de escândalo, grampeando-se. Inocenta antes e desinforma depois, mas nada do que escutar terá sido falado. No distíco da Bandeira Nacional: Desordem, Retrocesso e Grampo!
· Há dois brasis: um dos camaradas do partido do Governo – empregados do e pelo próprio - e outro dos que pagam impostos com ou sem emprego: os tolos.Secação nacional: O Grêmio/POA vai precisar de mais sal grosso do que jogo ou vice-versa, para seguir líder do Brasileirão.

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