ESPORTE: IMITAÇÃO DA BANALIDADE
"As ruas que você cruza são caminhos para a impunidade dos maus motoristas. Tudo à vista das vítimas". (Autor Próximo) - alerme@ig.com.br
As atividades esportivas são produções que traduzem uma expectativa do que o ser humano tem em seu interior. Bem no início se podia "imitar" ou traduzir a percepção da vida, através de objetos concretos do dia-a-dia, aliados ao culto de adoração. As manifestações de natureza climática, estranhas ao conhecimento geral, eram catalogadas no ideário das divindades. Um mistério prático, uma divindade. Como forma de absorção do poder dos "deuses" podia o homem tentar igualar-se, a eles.
Uma idéia prática sobre tal capacidade era tida como um desafio. Quem ousasse ser tão rápido quanto o vento seria equiparado a Hermes, o mensageiro dos deuses, e suas botas aladas. Quem tivesse a força de arremessar e acertar um objeto, em alvo localizado e distante, no ambiente nórdico seria Thor. No grego, Zeus, ambos deuses do trovão. Na base do indivíduo, isto o tornaria imortal e poderoso na Terra, perante a tribo.
O esporte de hoje ainda tem sua base natural neste contexto, mas inteiramente adaptado aos novos mecanismos de manutenção do poder. A atividade sempre teve a seu favor, a vontade própria do atleta. As nuances da vida moderna não esconderam o instinto do animal que o homem basicamente contém. Ao contrário, o exacerbou e o mascarou. A vida se desvalorizou. O esporte, hoje, é radical. O homem é grande (?), no próprio.
Ele é respeitado e temido; ganha dinheiro e notoriedade. Os que melhor desafiam seus limites desdenhando da sua vida, ganham mais. Esta é uma adaptação à violência do cotidiano. Ele próprio se imola, incapaz de estancar sua projeção violenta no ambiente. Uma reverência às práticas que se banalizam e que conferem caráter precoce à vida humana.
No embalo, os pais que salvaguardam o futuro dos filhos, os profissionais que vivem caçando casulos, à espera da borboleta: lindas, admiradas e de vida curta. O esporte como atividade humana protege ou diz que o faz, copiando apenas o que consegue e pode ser rentável.
Hoje, é uma caricata manobra de riqueza, imitando e confirmando a desvalorização da vida. Busca de poder e valores à parte!
MEMORIZANDO
· "Margareth, meu amor, hoje tomei o suco de laranja que me deu para a viagem. Estava bom demais. Mas a saudade, não terminou". Amo você!
· Hoje é dia de relembrar o feito do G. A. Farroupilha, em 1935. Parabéns, aos que vivem daquela glória, em especial ao seu eterno patrono, presidente e mantenedor o Cel. Ewaldo Poeta. No programa, as homenagens de sempre, aos que lutam ou lutaram pela entidade.
· A ronda da cidadania é uma boa iniciativa. Independente dos motivos que reúnem as pessoas que a tornam realidade. A próxima será em 8/11 nos bairros Três Vendas, Getúlio Vargas e Arco-Íris. No SEST/SENAT na Av. Engenheiro Ildefonso Simões Lopes, nº 1206.
· Votei ontem do jeito que tenho direito: detestando o compulsoriamente e tendo que ouvir as loas dos que ainda persistem no tal de "politicamente correto" (?) à farsa das eleições, supostamente municipais.
· Os resultados do Xavante nos seus últimos jogos sugerem altos e baixos. Será suficiente para objetivos maiores? O Pelotas, pelo visto, já tem um padrão diferente. De jogo e de competição.
· Na eleição do novo presidente do Grêmio/POA, Duda Kroeff, (foto), o número de sócios votantes foi 5.365. Pouco?
"As ruas que você cruza são caminhos para a impunidade dos maus motoristas. Tudo à vista das vítimas". (Autor Próximo) - alerme@ig.com.br
As atividades esportivas são produções que traduzem uma expectativa do que o ser humano tem em seu interior. Bem no início se podia "imitar" ou traduzir a percepção da vida, através de objetos concretos do dia-a-dia, aliados ao culto de adoração. As manifestações de natureza climática, estranhas ao conhecimento geral, eram catalogadas no ideário das divindades. Um mistério prático, uma divindade. Como forma de absorção do poder dos "deuses" podia o homem tentar igualar-se, a eles.
Uma idéia prática sobre tal capacidade era tida como um desafio. Quem ousasse ser tão rápido quanto o vento seria equiparado a Hermes, o mensageiro dos deuses, e suas botas aladas. Quem tivesse a força de arremessar e acertar um objeto, em alvo localizado e distante, no ambiente nórdico seria Thor. No grego, Zeus, ambos deuses do trovão. Na base do indivíduo, isto o tornaria imortal e poderoso na Terra, perante a tribo.
O esporte de hoje ainda tem sua base natural neste contexto, mas inteiramente adaptado aos novos mecanismos de manutenção do poder. A atividade sempre teve a seu favor, a vontade própria do atleta. As nuances da vida moderna não esconderam o instinto do animal que o homem basicamente contém. Ao contrário, o exacerbou e o mascarou. A vida se desvalorizou. O esporte, hoje, é radical. O homem é grande (?), no próprio.
Ele é respeitado e temido; ganha dinheiro e notoriedade. Os que melhor desafiam seus limites desdenhando da sua vida, ganham mais. Esta é uma adaptação à violência do cotidiano. Ele próprio se imola, incapaz de estancar sua projeção violenta no ambiente. Uma reverência às práticas que se banalizam e que conferem caráter precoce à vida humana.
No embalo, os pais que salvaguardam o futuro dos filhos, os profissionais que vivem caçando casulos, à espera da borboleta: lindas, admiradas e de vida curta. O esporte como atividade humana protege ou diz que o faz, copiando apenas o que consegue e pode ser rentável.
Hoje, é uma caricata manobra de riqueza, imitando e confirmando a desvalorização da vida. Busca de poder e valores à parte!
MEMORIZANDO
· "Margareth, meu amor, hoje tomei o suco de laranja que me deu para a viagem. Estava bom demais. Mas a saudade, não terminou". Amo você!
· Hoje é dia de relembrar o feito do G. A. Farroupilha, em 1935. Parabéns, aos que vivem daquela glória, em especial ao seu eterno patrono, presidente e mantenedor o Cel. Ewaldo Poeta. No programa, as homenagens de sempre, aos que lutam ou lutaram pela entidade.
· A ronda da cidadania é uma boa iniciativa. Independente dos motivos que reúnem as pessoas que a tornam realidade. A próxima será em 8/11 nos bairros Três Vendas, Getúlio Vargas e Arco-Íris. No SEST/SENAT na Av. Engenheiro Ildefonso Simões Lopes, nº 1206.
· Votei ontem do jeito que tenho direito: detestando o compulsoriamente e tendo que ouvir as loas dos que ainda persistem no tal de "politicamente correto" (?) à farsa das eleições, supostamente municipais.
· Os resultados do Xavante nos seus últimos jogos sugerem altos e baixos. Será suficiente para objetivos maiores? O Pelotas, pelo visto, já tem um padrão diferente. De jogo e de competição.
· Na eleição do novo presidente do Grêmio/POA, Duda Kroeff, (foto), o número de sócios votantes foi 5.365. Pouco?
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