05 julho 2008




ENSAIO FLUMINENSE PARA O MARACANAÇO DE 2014
"Cuidado com a FARC, ela poderá migrar para o Amazonas e consolidar seus cursos urbanos, já entre nós!". (Autor Próximo) -
alerme@ig.com.br

Os brasileiros ainda não se acostumaram, mas o time do Fluminense é um exemplo do que veremos daqui para frente, dentro do campo de jogo. Duas mensagens estão expostas no episódio que fulminou o sonho da conquista da Libertadores: a baixa qualidade da safra residente e a eterna "empáfia" da nossa mídia esportiva, para a qual o futebol do País é eternamente o melhor, ainda que poucos trabalhem para fortalecê-lo. Seguimos achando que basta nascer no Brasil para ser "craque".
O calendário que praticamos aqui tem tudo a ver com a interação dos negócios do futebol, onde o craque brasileiro tem o renome e apelo do marketing que preside o grande circo mundial. O calendário brasileiro se encaixou e o que acontece aqui é o saldo da depuração feita pelos altos salários externos e que sugam os nossos natitalentos às portas das genitálias. Os craques que ainda existem estão se aposentando e são poucos.
Portanto, o que nos resta é ir ensaiando como se perde para a Venezuela e como um tal LDU ganha uma Copa Libertadores da América dentro do Maracanã, ali nas barbas da sua torcida e onde os fotógrafos e repórteres se acham no direito de se acomodar onde bem entendem. Ali onde o mundo mágico do futebol se autoproclama vencedor, sem ao menos entrar em campo. É triste ver que lições passadas, de nada serviram.
Os torcedores entram com a sua paixão, mas infelizmente, muitos dirigentes entram com a sua falta de organização. Eles correm para montar o espetáculo, para vender seus ingressos e esquecem do que vão colocar no palco: a geração "baba possível". Esta, ainda serve para ser "vice-qualquer-coisa", mas se continuar assim, nem para isto.
Era a primeira vez da conquista antecipada da Copa Mundial em 1950. Em 2008 era a primeira Libertadores a ser decidida em território nacional. Deu no que deu. O Palco foi o mesmo. O nosso futebol mais pobre e outra vez perdedor. Foi uma boa prévia para novos "maracanaços".
Em 2014, se perdermos para os argentinos faremos nova Copa e perderemos para os paraguaios. Será a nossa inédita Tríplice Maracanança!

· MEMORIZANDO -
http://colunadoairton.blogspot.com

· "Como tudo que sonhamos, em cada novo amanhecer, vamos nos conhecer e anoitecer. E de tudo... outra vez". Amo você, beijos Muitos!
· Libertadores: o Fluminense é agora o "Fuiminense".
· Os países ricos continuam levando matéria prima brasileira e devolvendo compromissos e royalties. É assim no futebol e é evidente nos demais esportes em que já somos ou fomos referências. Volibol e Basquete também exportam valores.
· Lobos e Índios, com um olho no osso e outro no cão, entraram em campo. O melhor é colher resultados e deixar a superação para a reta final e seus imprevistos. Níveis diferentes, mas rivalidades convergentes.Na semana passada, Em SP, na XXVII edição do Troféu Brasil de Atletismo, José Haroldo Loureiro Gomes, o "Arataca", (segundo na ordem da foto), foi distinguido com o Diploma de Emérito do Atletismo Brasileiro. A homenagem foi recebida das mãos do Dr. Roberto Gesta de Mello, presidente da CBAt e da Sulamericana, em agradecimento aos bons serviços prestados à causa do Atletismo. Os presidentes das federações de Pernambuco, Warlindo Carneiro e S. Paulo, Antônio Fernandes, também. Todos na foto.

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