O BRASIL E MARCO PÓLO FORAM À CHINA
"Regras Eleitorais diferem das outras, mensais e incômodas, só no período. Mas infelizmente, sempre atrasam". (Autor Próximo) -alerme@ig.com.br
O Brasil está indo a Pequim em 2008 com mais conhecimento e facilidade do que o jovem Marco Pólo (natural de Veneza), levado que foi em 1271, pelo pai Niccolló, e pelo tio, Maffeo Pólo. A história dista em 717 anos, mas no sentido inverso: é o mundo que tenta levar suas especiarias à anfitriã olímpica. Lá nos idos, o navegador ao voltar relatava sobre o que vira e os nobres que o ouviam, descriam de suas narrativas ou as menosprezavam. O nobres europeus portavam-se com superioridade.
Por trás da grandeza do espetáculo está, desta feita, algo muito mais importante que o mero sentido pictórico e coreográfico. Há um lustro pré-fabricado para impactar os olhos dos visitantes e ordenar como deve comportar-se o restante do planeta, após a visita. A ida de Lula satiriza a história. Foi ver o poder chinês em ação e delirar como se fosse um deles; na volta vai tentar convencer-nos de que podemos fazer aqui o que viu lá.
Alguns atletas foram para os Jogos Olímpicos à custa de sacrifícios pessoais comoventes, mas isto provavelmente nem será objeto de discussão ou de cobrança interna. Outros tantos desistiram porque ficaram à mercê da insuficiência de verbas. Dos muitos milhões de reais aportados ao C.O.B. uma boa parte serve para manter seus dirigentes em sintonia com o futuro. Este que não chega à base do esporte, no seu essencial.
O Ministério do Esporte que deveria comandar o processo esportivo nacional, administrando os recursos públicos com parcimônia e ditando prioridades, vem sendo levado a reboque e gastando dinheiro bom para o serviço da candidatura do Brasil (Rio), a sediar os jogos em 2016.
O gigante brasileiro que não tem verbas para saúde, educação, para meios estruturais que integrem suas várias unidades federativas, e para a segurança de todos, atira-se às peripécias obreiras de "homens de visão futura" (de suas conveniências), mas de "(C)omissão" no presente coletivo.
O Pan de 2007 ainda carece de aprovação de suas contas na UTI do T.C.U. e o futuro já lambe os beiços, salivando a hera da "$ati$fação".
"Regras Eleitorais diferem das outras, mensais e incômodas, só no período. Mas infelizmente, sempre atrasam". (Autor Próximo) -alerme@ig.com.br
O Brasil está indo a Pequim em 2008 com mais conhecimento e facilidade do que o jovem Marco Pólo (natural de Veneza), levado que foi em 1271, pelo pai Niccolló, e pelo tio, Maffeo Pólo. A história dista em 717 anos, mas no sentido inverso: é o mundo que tenta levar suas especiarias à anfitriã olímpica. Lá nos idos, o navegador ao voltar relatava sobre o que vira e os nobres que o ouviam, descriam de suas narrativas ou as menosprezavam. O nobres europeus portavam-se com superioridade.
Por trás da grandeza do espetáculo está, desta feita, algo muito mais importante que o mero sentido pictórico e coreográfico. Há um lustro pré-fabricado para impactar os olhos dos visitantes e ordenar como deve comportar-se o restante do planeta, após a visita. A ida de Lula satiriza a história. Foi ver o poder chinês em ação e delirar como se fosse um deles; na volta vai tentar convencer-nos de que podemos fazer aqui o que viu lá.
Alguns atletas foram para os Jogos Olímpicos à custa de sacrifícios pessoais comoventes, mas isto provavelmente nem será objeto de discussão ou de cobrança interna. Outros tantos desistiram porque ficaram à mercê da insuficiência de verbas. Dos muitos milhões de reais aportados ao C.O.B. uma boa parte serve para manter seus dirigentes em sintonia com o futuro. Este que não chega à base do esporte, no seu essencial.
O Ministério do Esporte que deveria comandar o processo esportivo nacional, administrando os recursos públicos com parcimônia e ditando prioridades, vem sendo levado a reboque e gastando dinheiro bom para o serviço da candidatura do Brasil (Rio), a sediar os jogos em 2016.
O gigante brasileiro que não tem verbas para saúde, educação, para meios estruturais que integrem suas várias unidades federativas, e para a segurança de todos, atira-se às peripécias obreiras de "homens de visão futura" (de suas conveniências), mas de "(C)omissão" no presente coletivo.
O Pan de 2007 ainda carece de aprovação de suas contas na UTI do T.C.U. e o futuro já lambe os beiços, salivando a hera da "$ati$fação".
MEMORIZANDO
· "Encontre seu amor, mas não perca seu bom humor". Beijos!
· O GEB vem aí, a série C do Brasileirão 2008 vai reiniciar de onde nunca precisaria ter parado. Tudo porque o Tribunal (que é perna-de-pau), rouba a bola e sai a fazer embaixadinhas, sem o menor talento. O E.C. Pelotas vive a síndrome Anonymus Gourmet e já duvida se... voltaremos!
· Foi sepultado em São Leopoldo, onde residia, sexta-feira passada, o corpo da senhora Genoveva Botafogo Stumpf, morta por enfermidade, professora que já residiu e lecionou em Pelotas. Uma sogra cujo carinho em vida, jamais será esquecido por sua filha, netos e seu genro pelotense.
· Ainda é cedo para falar, mas pelo que se viu na abertura dos Jogos Olímpicos há um delírio em andamento, mascarado de pose e orgulho nacionalistas, de parte de alguns dirigentes, torcendo pelas próximas grandes farras com recursos públicos: o Mundial de 2014 (já no papo), e a Olimpíada de 2016, no Brasil, se confirmada. O poder é de poucos e a conta - para quem finge que não tem nada com isto - enorme.
· Diego Hypólito, ao contrário da irmã que já teve chiliques dentro da equipe ginástica, no passado, vem demonstrando um esforço e uma disciplina invejáveis. Possui uma atitude profissional que a badalação até agora não afetou. Vai estar na final da ginástica masculina. Chegou a tanto, mas não tremeu.João Derly, (foto), estreou com vitória no Judô, e duas horas após estava fora... aguardando repescagem. Lástima!
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