28 janeiro 2007


APOSTAR... ARRECADAR... GASTAR!
"Urgência é imprevisibilidade. Prioridade é sonho!". (Autor Próximo).Airton Leite de Moraes – e-mail:
esports@terra.com.br


Ao contrário de alguns, acredito que o nosso Brasil tenha uma boa memória. O que tem apresentado problemas sistemáticos é a "caixa preta". Sempre que é recuperada, os dados ficam indisponíveis para decodificação. No Esporte, objeto da coluna, existiu, existe e tende a seguir existindo uma visão de que o dinheiro é pouco ou inexistente. Já falei disto recentemente e volto ao assunto porque há traços de que o apetite atual, não condiz com o prato servido e já devorado de recursos públicos.
Pelo que venho observando os volumes arrecadados sempre foram questionados sobre a quantidade, e sempre se falou que era preciso mais. Amiúde se propaga que "tendo dinheiro é fácil fazer". O processo de gerenciamento, neste caso, parece propositadamente jogado a um plano indefinido, onde a avaliação é sempre amarrada ao ato de receber ou possuir "muito dinheiro". Ocorre que um cidadão comum vive operando milagres para fazer render e/ou manter, o pouco que amealha.
Aqui, nesta primeira e única raia, há um gigantismo a ser mantido de parte de quem administra um certo
conjunto de atividades (Esporte), para o público, e noutra ponta, um caso pessoal de administração, onde alguém luta por si próprio. O que se desconhece é que nesta outra ponta está quem financia: seja um torcedor ou apostador de loterias oficiais. São os clientes do "pague-torça-e-aposte", só aí, então, priorizados.
As loterias oficiais abastecem o C.O.B. e as confederações com recursos diretos da Lei Agnelo-Piva para gerir com planejamento adequado e controlado, tudo que a Nação recolhe e entrega de bandeja na jogatina oficial. É um volume financeiro direto e sem escalas. Totalmente livre de taxas. Você joga (em todo o País) e o Esporte recebe. É só cisco no olho?
Em 2006, foram R$ 69 milhões. De que modo se julga isto como "pouco", para separar "destinação" de "utilização", são "outros quinhentos".

É desta porção que se mantêm as "Cortes" esportivas de excelência?Nestas, existe uma "indenização remunerativa" para substituir "perdas profissionais" de dirigentes, cujo cálculo é uma bela (?) incógnita!


MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com

* "Meus beijos no teu cálice. Para beber, cale-se!". Tome todos!
* "Atrás de um grande homem há sempre uma mulher ultrapassando-o".
* A estréia do Xavante em casa ontem foi clichê: fazer o dever de casa, bem ou mal. Não é tudo, mas aponta o caminho. Sem invencionices!
* Concordo com o jornalista Paulo Gastal Neto: é um risco altíssimo organizar torcidas que já provaram ser desorganizadas. Fora daqui é pé na cauda e suspeição. Aqui vai ser novidade e organização? Também duvido!
* Uma vergonha o estado dos passeios públicos em Pelotas. Má conservação e roubo de tampas de registro acidentam pessoas, crianças e idosos (vítimas potenciais). Há também um caso interessante: na Deodoro, em frente ao n.º 1145, antes do Hospital São Francisco existe um poste de concreto exatamente no meio da calçada. Uma aberração para quem tem pouca visão ou distração diurna, à noite o risco dobra. Quem consertará o tal absurdo? Com a palavra a Prefeitura. Tem quem cuide?

* O Mundial de 2014, e o Rio como sede são "favas contadas". A saia justa aplicada no Sr. R. Teixeira foi a célebre jogada ensaiada "sufoco consentido". Na foto, o pupilo Governador Cabral e o Sr. R. Teixeira, treinador da Seleção Brasileira Sub-reptícia, risos. Bidu!

1 Comentários:

Blogger Sombras Somente disse...

"é um risco altíssimo organizar torcidas que já provaram ser desorganizadas."

Essa frase serve bem para inúmeros casos, meu amigo Airton.
É mesmo maravilhosa.

31/1/07 19:25  

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