22 novembro 2013

SEM RECREAÇÃO ESPORTE E LAZER
 “Os marginalizados e os miseráveis são insumos da boa vida de outros. Falta solidariedade de quem possui”.  (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
         
   Em nome dos atletas que pertencem às classes menos favorecidas. Surgem oportunidades e oportunistas. Os interessados por este universo dos socialmente invisíveis são os que estão na zona de abrangência física e territorial daqueles. A Constituição, que dá norte ao Esporte, à Recreação e ao Lazer está combalida em sua letra morta. Os desportistas, hoje, já percebem que o Documento é um amontoado de grandes intenções, não realizadas.  
     O que ocorre é estendido também, a muitas outras situações. Cada Medida Provisória (MP) é um infeliz atalho, que o tempo consome. O esporte não seria privilegiado. O esporte está na idéia jamais contestada que o coloca como sustentáculo do “panis et circenses”.
     O pão e o circo é uma representação elitizada e coordenada pelo Poder. A emoção de assistir ao espetáculo e repartir-se comendo seu pão ázimo são calmantes administrados ao povo. O esporte brasileiro vai longe de quem é carente de dele, da saúde e da interação que podem dar.
     A gastança projetada e executada para levantar grandes estádios, a preços exorbitantes, só tem a ver com o alto rendimento. Sem estudo sério e consensual, o Brasil faz dos seus jovens, pessoas condenadas ao profissionalismo, muito antes de saberem interagir. A Educação e todos os demais benefícios daí decorrentes não são prioridades governamentais.   
     Um cientista dos números e técnico em finanças poderá calcular, quanto fica “sobrando”, nas nababescas e suntuosas arenas e que bem poderiam subsidiar o Esporte Escolar. A voz das ruas fala cada vez menos, já em compasso de espera, infladas com argumentos pouco confiáveis.
     Quem tem interesse em acompanhar o que acontece com as obras da Copa e dos Jogos Olímpicos é dificultado. A transparência aludida é uma mentira, tanto que nem a Controladoria Geral da União consegue frear.
   Em 2016 e à frente, o País estará acordando do seu libelo. É triste ouvir baboseiras como se verdades fossem. Os governos, Federal, Estadual e Municipal pagarão caro, por tudo que se diz, mas não se pesquisa.  



*      "O que passa não volta. O que não existiu também". Com ou sem beijos.
*      O E. C. Pelotas fecha o ano com o armário abarrotado de troféus. Os áureo-cerúleos confiam no futuro. Os xavantes também.
*      Alguns comentários feitos aqui nesta coluna são fáceis de constatar. As notícias, aqui e ali, desnudam os caminhos pelotenses. Pelotas ainda namora o Príncipe, mas apanha do Feitor.
*      Senhores empresários e endividados do fisco: está para sair um decreto-lei que vai passar a borracha na divida dos clubes (os ditos grandes, (?) que é de apenas R$ 4 bilhões. Manobras da bancada da bola.
*      O descompasso de custos e de controles no esporte é amplo, quase irrestrito. Infelizmente não é privilégio só de clubes de futebol. Este tapete, se levantado, vai levar anos para limpar.
*      Vai faltar ou vai chegar voando, o problema dos aeroportos e das tarifas aéreas. Mas aí, já não serão mais brasileiros. Quem tiver vontade que se meta a controlar.
*      O primeiro jogo decisivo da Copa do Brasil entre Atlético do Paraná e Flamengo foi empatado em 1 x 1, com duas patadas de fora da área. Mais de 100 km/h. Baixou o espírito do Hulk, na boleirada.
*      A Seleção Brasileira (emprestada para uma agência internacional) venceu os chilenos, em Londres, por 2 X 1. Isto você já sabia. Como a “pátria de chuteiras” reagirá em 2014, em caso de algum tropeço, é que são elas. Haverá negociação antes que possa acontecer?
*       “Projeto de lei que perdoa a dívida de R$ 4 bilhões dos clubes de futebol está nas mãos da cartolagem intimamente vinculada à CBF”. (sic) no blog do Cruz está informado. Estes 4 bilhões que serão atochados em quem respeita a Lei e recolhe em dia seus tributos.



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