POUCO PLANEJAMENTO
“A seriedade do voto da urna contrasta com a molecagem que outros fazem brotar dela, por quatro anos”. (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
O Ministério do Esporte, apesar do seu nome e de tudo que se deveria esperar dele é apenas fachada. No fundo e a seu modo virou casa partidária. O nome do titular pouco importou até agora. O poder ali reunido e patrocinado pela sigla vai estar, como até agora, aquém do seu precioso papel. Os projetos que de lá vieram são alvo de críticas. Quer por estarem em investigação, quer pela insuficiente prestação de contas.
Recursos para o projeto Segundo Tempo, Bolsa Atleta e outros estão sempre no olho do furacão. O que dizer então daqueles recursos com fins específicos para abstrações e factóides de realidade em Tênis, Xadrez, Jogos Escolares e certas outras “boas” federações que ficaram pelo caminho do realizável, sem o cuidado devido?
Segue perpetuando-se a prática pouco saudável de alcançar dinheiro para parceiros ou possíveis parceiros, desde que contribuam com o intuito partidário. O pior de tudo é que o atual ministro – chamado às pressas para apagar o incêndio dos casos que queimaram a mesa da presidenta – vai embromando e discursando, mais do que operando.
Gostou ao que parece, de curtir o espelho midiático. O fato é que em dado momento, também ousou debochar das investigações sobre o que seriam os escândalos existentes no uso de recursos de sua pasta por terceiros, e até por colegas de partido. Verbas recebidas por entidades estudantis, também vão e não voltam, e não são contestadas.
Deste modo, o esporte nacional é transformado apenas em circo, fonte de emoção e ponto de partida para preservar tudo que de ruim existe neste processo. Onde a falta de planejamento é encoberta pelo brilho competitivo, elitista e desproporcional, desrespeitando a Constituição.
MEMORIZANDO – http://colunadoairton.blogspot.com
* "Se for lembrado, já está de bom tamanho". Com ou sem Beijos!
* BRA-PEL N.º 350, enfim um empate de bom tamanho. O resto veio ao natural, sem encrencas, a não ser pelos mesmos de sempre.
* Nas greves, os tribunais superiores não mandam nada.
* Dá pena ver os candidatos como cães e gatos. Tudo a seu tempo, os gatos virão depois, os cães mordem empresários agora.
* Sexta-feira passada tinha 34 homicídios completados em Pelotas. Isto é pouco ou muito para quem quer ser moderna e progressista?
* A sociedade nem mais cogita se as despesas com os megaeventos de 2013, 2014 e 2016 irão segurar a onda de carências e malfeitos até a sua concretização. O moral e a indignação estão anestesiados pela mídia.
* É muito pouco fazer toda esta movimentação e não ver o horizonte, sobrepujar a falta de um programa nacional de esportes. Só discurso e jogo partidário. Quem tem outros pensamentos está fora do palco.
* Como novidade, as mesmas bizarras verborréias que fazem partidos misturarem-se com programas e projetos, como se tudo isto fosse necessário e pertinente.
* Só vai haver dinheiro em caixa onde o papai noel fizer ninho e convencer o coelhinho para guardar seus “ovinhos” na caixa 2.
* É por estas e por outras que o dinheiro abunda, mas não chega num bom projeto constitucional e nem ao seu correto destino.
* E a bola da Copa, já tem nome? Sugiro “segredo”.
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