SEM LARGAR O OSSO
"O Capitalismo, tanto quanto o poder governamental tem severas restrições a ser regulamentador de mercado". (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
Tal qual um cachorro esfaimado, o gerenciamento brasileiro é caracterizado por ser feito “sem largar o osso” e por escondê-lo dos demais. A diferença é que a cachorrada de hoje em dia, já não precisa e nem usa “enterrar ou esconder” a peça tão valiosa. No âmbito do planejamento esportivo – tem quem jure que existe – o modo principal de atuação é politiqueiro, antes de ser político. Nada que já não sabemos e com poucas chances de ser cambiado, logo aí adiante.
Como marco deste “modus operandii” está a briga pela sustentação da distribuição de recursos, seja a que pleito for. Todos os motivos são importantes, só não é importante cobrar resultados pela farta leva despejada, e que serve como vínculo e ação de continuidade. O quesito “somos todos iguais na beira deste cofre” é o que não se perde.
O atual ministro do esporte, Aldo Rebelo, não demonstra ser “o cara”, a não ser a cara do seu partido. Vai deixando para trás, muitas queixas sobre sua pasta e, claro, sobre a forma como são destinados os recursos. Na verdade, o que se tem aqui é um “achado” do Governo Lula que deu visibilidade ao desporto, desde que mantivesse o poder, a qualquer custo.
É assim que tudo se movimenta, é assim que a tudo se gerencia, seja na coisa pública ou na privada. Gasta-se cento e quarenta e quatro milhões com consultorias externas e, ainda assim, garganteia-se que faremos a “melhor Copa” de todos os tempos e os melhores Jogos que você já viu.
Tudo se resume aos arroubos do delírio particular dos dirigentes esportivos que acharam uma forma amiga de fazer cópia de chaves do erário, prometendo preitos vencedores do atual poder “ad eternum”.
Ah, a duplicidade de destinação continua ocorrendo, também.
MEMORIZANDO – http://colunadoairton.blogspot.com
* "Sonhos, paixões e mulheres, a vida traz e leva". Com ou sem Beijos!
* Fim da greve dos professores municipais e recomeço dos velhos e tradicionais descasos dos Governos, ao longo dos tempos. E ainda tentam nos convencer que a História é a melhor conselheira.
* Na transposição de água do Arroio Pelotas para a barragem da Santa Bárbara, não vai ter o costumeiro bate-boca sobre o mexilhão dourado (Limnoperna fortunei)?
* SER Caxias não é viver só de vinhos e uvas. Também se perde um título passeando em Porto Alegre. Marcos Ovelha vai pra brasa?
* O Xavante, quem diria, joga diariamente contra a CBF. E a Justiça lhe deu “Cem Mil” motivos (reais), para esperar sentado.
* Então foi assim: veio até Pelotas, a filha da presidenta Dilma. Que é “Doutora Procuradora Geral do Ministério Público do Trabalho”. O aparato veio de brinde e por conta do nome Paula Rousseft Araújo. Não houve meras coincidências. Veio para trabalhar.
* O grande e descontrolado cofre do esporte no Brasil fica localizado em Brasília/DF, mas se realiza por feudos políticos e por interesses, pouco revelados, em todo lugar que houver amigos do Poder Político. Nada do que nos orgulharmos. Tão pouco, sustado.
* O legado da Copa 2014 e dos Jogos de 2016 vai ser o mesmo que o legado do Pan Rio 2007: muito pouco, apenas bem mais caro e impagável.
* A Lei de Acesso à Informação vai esbarrar na falta de informações dos agentes públicos que a desconhecerão, sempre que conveniente for. O restante estará coberto por cartões corporativos, na ala dos informes restritos e do interesse da Segurança Nacional. Fácil, fácil!
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