ESPORTE E BIÔNICA: HAVERÁ LIMITES FUTUROS?
"No Brasil: Governo do Povo é comida... de Polvo". (Autor Próximo)
Airton Leite de Moraes – e-mail: esports@terra.com.br
Em passado não muito distante, Juan Antonio Saramanch, enquanto presidente do Comitê Olímpico Internacional (C.O.I.), fez referências aos conceitos do doping à época, propondo discuti-los ou reconceituá-los à luz dos avanços da ciência como um todo. Na ocasião houve muita contrariedade e um certo mal-estar da comunidade esportiva, pois a fala foi expressa em cima de um fato investigado e considerado como doping. Parecia uma "virada de mesa" e, até aqui, foi assim tratada.
Com o passar do tempo a megalomania do espetáculo olímpico começou a ser posta em cheque, sendo dissecada e renomeada a partir de novas visões, mais amplas e mais comprometidas em entender os seus aspectos inferentes. O próprio C.O.I. tratou de se proteger. Preocupações sócio-políticas, ambientais, apelos de paz, impositoras (talvez absurdas), tendo como base o indigesto e ridículo "politicamente correto".
Os Jogos se auto-investiram e se fortaleceram globalizantes e democratizadores e se posicionaram a serviço do bem e da qualidade do homem sobre a Terra. Modelaram-se como "Toque de Midas" e absorveram os novos vieses da discussão que pareciam propor como urgente, necessária e intransferível, adequando-a mais à comercialização e à rentabilidade do espetáculo. Tudo novo, no poder vigente... à antiga.
O doping é cada vez mais uma corrida tecnológica, movida à safadeza e outros aspectos seguem dúbios. A biônica que já existe há bom tempo vem pedindo passagem. Logo, logo haverá tantas próteses, quantas forem as possibilidades toleradas de ciência num corpo natural (seria, isso?), e vai ser preciso dizer: quem pode, como, quando e onde.
Saltar esta discussão apenas porque todo mundo sabe, lá no fundo, a diferença do certo e do errado, não esclarecerá se o esporte é dos homens, ou das máquinas que a ciência lhes deu para recuperar a saúde.
Esta corrida não será interrompida, nem tampouco ocultada: começou sem regulamentos. Sai a "testosterona" e entra o "chip"?
"No Brasil: Governo do Povo é comida... de Polvo". (Autor Próximo)
Airton Leite de Moraes – e-mail: esports@terra.com.br
Em passado não muito distante, Juan Antonio Saramanch, enquanto presidente do Comitê Olímpico Internacional (C.O.I.), fez referências aos conceitos do doping à época, propondo discuti-los ou reconceituá-los à luz dos avanços da ciência como um todo. Na ocasião houve muita contrariedade e um certo mal-estar da comunidade esportiva, pois a fala foi expressa em cima de um fato investigado e considerado como doping. Parecia uma "virada de mesa" e, até aqui, foi assim tratada.
Com o passar do tempo a megalomania do espetáculo olímpico começou a ser posta em cheque, sendo dissecada e renomeada a partir de novas visões, mais amplas e mais comprometidas em entender os seus aspectos inferentes. O próprio C.O.I. tratou de se proteger. Preocupações sócio-políticas, ambientais, apelos de paz, impositoras (talvez absurdas), tendo como base o indigesto e ridículo "politicamente correto".
Os Jogos se auto-investiram e se fortaleceram globalizantes e democratizadores e se posicionaram a serviço do bem e da qualidade do homem sobre a Terra. Modelaram-se como "Toque de Midas" e absorveram os novos vieses da discussão que pareciam propor como urgente, necessária e intransferível, adequando-a mais à comercialização e à rentabilidade do espetáculo. Tudo novo, no poder vigente... à antiga.
O doping é cada vez mais uma corrida tecnológica, movida à safadeza e outros aspectos seguem dúbios. A biônica que já existe há bom tempo vem pedindo passagem. Logo, logo haverá tantas próteses, quantas forem as possibilidades toleradas de ciência num corpo natural (seria, isso?), e vai ser preciso dizer: quem pode, como, quando e onde.
Saltar esta discussão apenas porque todo mundo sabe, lá no fundo, a diferença do certo e do errado, não esclarecerá se o esporte é dos homens, ou das máquinas que a ciência lhes deu para recuperar a saúde.
Esta corrida não será interrompida, nem tampouco ocultada: começou sem regulamentos. Sai a "testosterona" e entra o "chip"?
· MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
· "Pedi e recebi, andei e me perdi. Dei voltas sobre você". Beijos Muitos!
· O atleta biamputado Oscar Pistorius, sul-africano, não poderá competir os Jogos Olímpicos de Pequim ao lado de atletas não-deficientes, (decisão da Associação Internacional das Federações de Atletismo). Oscar é recordista dos 400m na categoria amputados. Após estudos profundos de especialistas.Isto é inclusão ou exclusão? Até quando?
· Para alguns, o Campeonato Gaúcho de 2008 ainda não começou.
· Boa lógica repartir instalações esportivas pela cidade. Ruim é saber que sem manutenção, voltam a ser cortiços. Está na história reinventar coisas antigas e permitir que voltem a fenecer.
· Projetos e/ou construções de interesse público, em áreas idem, a "posteriore" são despriorizados, quando o mote politiqueiro perde sua fachada. Para o bem de quem precisa, que assim não se repita!
· O pior está por vir: ainda agradeceremos ao Governo "Uga-Uga-Lulla", por nos mostrar o quanto a Oposição no Brasil é abstrata e canhestra (?), se é que exista ou existiu. Tanto que deu, no que não nos dá. Com direito à indenização por serviços não prestados e sem concorrência. Bolsa-furada!
· "Pedi e recebi, andei e me perdi. Dei voltas sobre você". Beijos Muitos!
· O atleta biamputado Oscar Pistorius, sul-africano, não poderá competir os Jogos Olímpicos de Pequim ao lado de atletas não-deficientes, (decisão da Associação Internacional das Federações de Atletismo). Oscar é recordista dos 400m na categoria amputados. Após estudos profundos de especialistas.Isto é inclusão ou exclusão? Até quando?
· Para alguns, o Campeonato Gaúcho de 2008 ainda não começou.
· Boa lógica repartir instalações esportivas pela cidade. Ruim é saber que sem manutenção, voltam a ser cortiços. Está na história reinventar coisas antigas e permitir que voltem a fenecer.
· Projetos e/ou construções de interesse público, em áreas idem, a "posteriore" são despriorizados, quando o mote politiqueiro perde sua fachada. Para o bem de quem precisa, que assim não se repita!
· O pior está por vir: ainda agradeceremos ao Governo "Uga-Uga-Lulla", por nos mostrar o quanto a Oposição no Brasil é abstrata e canhestra (?), se é que exista ou existiu. Tanto que deu, no que não nos dá. Com direito à indenização por serviços não prestados e sem concorrência. Bolsa-furada!
. Aniversariou dia 19/jan, a amiga Cléo Tassitani, jornalista da www.destaquesp.com, que, além de competente e estimada, tem tempo para ser mãe do Chef Giovanni. A festa foi DEZ. Com o filho na cozinha, ficou fácil. Risos. Um grande abraço, sucessos e muita saúde para você e a sua família!
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