07 julho 2007


O PAN 2007: OPINIÕES BRASILEIRAS DE OUTRAS MÍDIAS
"A voz do calado de ontem, calará a outros... outra vez". (Autor Próximo)
Airton Leite de Moraes – e-mail:
esports@terra.com.br

A mídia oficial do PAN 2007 está cuidando do ufanismo que precede o grande evento que iniciará em quatro dias (13/Jul), e deslumbrando a todos que atinge. No entanto, há controvérsias, o que só não é saudável quando fere interesses. Resolvi dar uma garimpada pelo Brasil – que embora poucos saibam, não é feito só de Rio de Janeiro ou da sua parte elitizada, chamada "carioca" – para saber o que pensam alguns opinadores fora daquele grande, privilegiado e nacionalizado palco:
"Do Diário do Nordeste, de João Soares Neto (1/7/07)," TIROS E PAN: "O som de um tiro de revólver ou metralhadora, seja da polícia ou de marginais, tem o mesmo pam,pam,pam, no complexo do Alemão ou em qualquer parte do Brasil. O que muda é a velocidade ou a quantidade de disparos (...) pessoas do povo, (...) independente do lado em que atuam (...) os jogos Pan Americanos, que custaram 3,8 bilhões de reais a um país que teima em ser rico e não sabe administrar o fim de sua pobreza".
"A cidade passou por várias mudanças e os governos, municipal, estadual e federal gastaram cerca de 3,5 bilhões de reais. (...), apenas uma parcela da população está sendo beneficiada, além da grande mídia que está investindo maciçamente no evento. Enquanto isso, as pessoas que moram em favelas estão amedrontadas com a dura política de segurança imposta e temem que o número de vítimas possa aumentar com a realização do Pan".
"Em protesto, movimentos e organizações sociais do Rio de Janeiro vão realizar uma série de manifestações para chamar a atenção das delegações internacionais e do próprio poder público". "Nenhum morador de Ipanema ou do Leblon cruzou com o Caveirão pelas ruas ou teve suas casas invadidas e roubadas por policiais".
"Esse dinheiro poderia ter sido investido em políticas públicas que beneficiassem um maior número de pessoas. Além disso, a maioria da população não tem acesso ao local onde foram realizadas as obras", ressalta a diretora do Centro de Justiça Global, Sandra Carvalho.
Estas opiniões acima estão no Blog "A Verdade do Pan 2007", mas é lógico que o banquete não vai às ruas. Só às urnas. E a conta de tudo!
· MEMORIZANDO

· "Saltei no poço do teu carinho e lá, eu moro... sozinho!". Beijos muitos!
· Escrevi a coluna na sexta-feira e tinha uma idéia sobre a classificação do Pelotas ao octogonal: São Jorge e a mala pareciam disponíveis. Só uma tragédia para que não acontecesse. Segunda de Primeira ou Inútil?
· Daiane dos Santos não parece mais no patamar que abandonou quando foi "secada" por alguns brasileiros - não por racismo, mas bairrismo – à época do seu desastre olímpico em 2004.
· É uma vergonha saber que aquele "marqueteiro copiador" segue fazendo vítimas. Bem feito pra quem já caiu no logro e comeu em tranca!
· Aqui ou nos Grandes Centros, o povo nunca é suficientemente consultado ou chamado a opinar nos grandes eventos que alguns elegem para acontecer com o dinheiro de todos.
· Alguns se dizem democráticos e inteligentes, mas se gabam de serem "bairristas". Vai ver é por isto que no RS e em Pelotas, ninguém faz trambique ou tem chiliques, não é?O Magnífico Reitor da UCPel, Alencar Mello Proença (foto), confirmou o que se dispunha: a cultura pelotense era mais do que um herói morto. Era uma atitude que já vinha confirmada na participação da sua entidade, nos esforços, do antes cidadão e poeta, Nelson Nobre. Que perdure o quiosque da Rua XV, assumido e melhorado. Por mais 195 anos. Se der tempo!

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