ESPORTE E EDUCAÇÃO MUDARAM CONCEITOS
"A Natureza é um espetáculo e o homem, seu cambista!".(Autor Próximo)
Airton Leite de Moraes – e-mail: esports@terra.com.br

Neste sábado próximo passado, 28 de abril, comemorou-se (?) o Dia Nacional da Educação, exatamente do modo como ela ocorre no Brasil. Oculta na sua essência e exposta na sua fragilidade tácita. Atualmente, restou quebrada a dissonância ou a implicância da Educação Tradicional com a Educação Lúdica - onde se albergam os professores de Educação Física, hoje, "profissionais" – e que não conseguia falar a linguagem dos alunos, sem inexplicavelmente, cortá-los ao meio: mente e corpo.
Conceitos encapsulados mantinham os descontentamentos coletivos entre ambos os núcleos desta função essencial. Quem pagava o pato era, como sempre, o aluno. Desconsiderados no seu trabalho educacional específico, os agentes de prática física e seus ideais de atuação esportiva cobravam – surrealisticamente – o fato de não possuírem salas de aula (quadras, campos ginásios, etc.), e disto faziam, não raro, motivo para descuidar do que importava: incentivar e educar seus pupilos, a contento.
À medida que o processo econômico cresceu em torno do Esporte e a mídia espelhou-o como produto de consumo, difundindo também mudanças na compreensão do fenômeno corporal, a rigidez curricular que afastava e menosprezava o lúdico, arrefeceu. A televisão tem mostrado em todos as suas pautas que o episódio de esportização das crianças, por exemplo, se reflete em ganhos na avaliação curricular.
Embora não acredite que esteja tudo resolvido neste ambiente, é bom ver que a Educação é generalista e voltada para os clientes (alunos), até onde permitem o seu corporativismo e o mote político. O que antes era estorvo, é hoje atrativo escolar e um facilitador do conteúdo programático que os professores de matéria pura precisam repassar.
O Esporte, a Recreação e o Lazer não dificultam os educadores curriculares tradicionais, atualmente. O reconhecimento do profissional de Educação Física e a Ciência exigiram uma nova ação conceitual de ambos.
Esporte e Currículo unidos precisam ainda "educar", mas os atletas (antes estigmatizados como vagabundos), já não têm estas pechas!

MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com

* "Em frente à lareira, arde a paixão inteira. Tintim!". Beijos Muitos!
* E-mail recebido do Rio: RE: [Autor Próximo] 4/24/2007 02:56:00 PM Data: Tue, 24 Apr 2007 22:27:29 +0000: "Olá Tom, Pois é. Queira Deus que tudo dê certo, mas fico preocupada ao ver os estádios todos inacabados. Estamos tão perto de começar os Jogos e não se vê nada pronto. Nem a Vila Olímpica, nem os Estádios. Imagino que do jeito que as coisas andam vai ser difícil a realização dos Jogos. Espero que os atletas estejam realmente se preparando, independente do desgoverno aqui do Rio". Bjs.
* Este é apenas um dos vários que tenho recebido a respeito do assunto. Até Pelé andou botando a boca no trombone. Mas não foi só ele.
* "O prefeito investiu pesado (tem secretários lá reclamando dos gastos, R$ 380 milhões), para fazer um estádio de primeiro mundo para o Pan (o Engenhão). Com certeza, não ficará satisfeito em vê-lo vazio durante os Jogos com garotos de 17 anos defendendo o Brasil. Não sei nem mesmo se a TV vai querer transmitir os jogos", Falou o Séc. Mun. Especial para o Pan, Ruy Cezar.
* A cidade produz seus heróis e a atletas não tão anônimos assim, graças ao empenho de alguns empresários, da nossa mídia e deles próprios. O corredor Schumacher (na foto), é um: