FUTEBOL: ARBITRAGEM, MULHER E FALSIDADE MORAL
"A política de tornar tudo política é falcatrua, bem paga." (Autor Próximo)
Airton Leite de Moraes – e-mail: esports@terra.com.br
Fiquei estarrecido, na semana que passou, ao ver e ouvir a entrevista dada na "unimídia" pelo treinador Emerson Leão. O assunto era uma polêmica (inventada por quem?), sobre o fato da árbitra Ana Paula de Oliveira da Federação Paulista, ter decidido posar nua para uma revista masculina. Sua declaração – direito que ninguém pode tolher – foi a meu juízo, muito infeliz. Deitou cátedra do alto da sua arrogância e foi capaz de dar ao seu depoimento, um banho de preconceito e falso moralismo.
Ele falou sobre o assunto e discordando do fato, saiu-se com este primor: "Depois quando a galera ficar ali no alambrado, dizendo o que bem entender, ela não vai poder reclamar". No fundo, despejou sua atitude e idéias machistas, não sob o episódio em si, mas sobre a velha, carcomida e violenta sentença: "lugar de mulher é na cozinha" (não no futebol), e outras similares, todas discriminatórias. Uma pessoa – useira e vezeira – em enxovalhar os profissionais do apito – ainda tem o desplante deste dito.
Uma árbitra do futebol que tenha posado nua, não pode reclamar de ser agredida, ainda que com palavras, por algo que lhe era de direito escolher, fora do futebol? Mas eu quero saber onde está escrito que uma mulher tem que ter permissão de homem para fazer alguma coisa? E o que isto tem a ver com o que ela faz da sua vida pessoal ou profissional, fora da sua responsabilidade? É nojento, ver tanta sandice enrustida.
As mulheres não precisam de homens para determinar o que fazer das suas vidas. Em alguns feudos profissionais, em razão da agressividade humana, as mulheres têm sido questionadas. O futebol é um deles. O que se busca aqui, neste julgamento pseudo-moral (por trás, do "não fica bem", "não deve posar"), é convencê-las a ser como os homens.
Os homens é que deveriam aproveitar a presença das árbitras para repensar o que se permitem ouvir "de outros homens", na função de árbitro. Jamais o contrário: - "Quer trabalhar? Então seja homem!".
Técnicos deseducados ficam, isto sim, mais expostos ao mostrar sua covardia, atacando árbitras, como se não lhes merecessem respeito!
· MEMORIZANDO
· "Da primeira frase nervosa, à paixão longa e prazerosa!". Beijos muitos!
· Site da árbitra Ana Paula de Oliveira da Federação Paulista: http://www.anapaulaoliveira.com.br/ vote contra o preconceito às mulheres apitadoras e opine sobre a participação feminina, na atividade.
· A realização do PAN 2007 vai soterrar, a turma de desafetos do C.B.O.?
· Notícias, desta vez, vêm para beneficiar o desporto local (?). Elas têm a ver com o tal acordo dos "Cem Anos", entre a área pública do antigo Parque do Trabalhador (parado que estava no tempo e no espaço), e o atual Parque do Sesi. Nada que, apesar da pasmaceira de anos atrás, já não tivesse sido previsto, projetado e tentado. Agora vai?
· Perguntaram-me se eu só gostava de MPB. Gosto e muito, de Milton Nascimento ao Geraldo Azevedo, de Bethânia à Nana Caymmi; de Belchior a Zeca Baleiro, Nei Lisboa, "Telhados de Paris", a poesia e o romantismo, enternecem e me ganham. Adoro Clássicos. "Bolero" (Maurice Joseph Ravel), é uma predileção. E o Pop "Oh Very Yong", com Cat Stevens, e Sarah Brightman, "No One Like You", levo frouxo!
"A política de tornar tudo política é falcatrua, bem paga." (Autor Próximo)
Airton Leite de Moraes – e-mail: esports@terra.com.br
Fiquei estarrecido, na semana que passou, ao ver e ouvir a entrevista dada na "unimídia" pelo treinador Emerson Leão. O assunto era uma polêmica (inventada por quem?), sobre o fato da árbitra Ana Paula de Oliveira da Federação Paulista, ter decidido posar nua para uma revista masculina. Sua declaração – direito que ninguém pode tolher – foi a meu juízo, muito infeliz. Deitou cátedra do alto da sua arrogância e foi capaz de dar ao seu depoimento, um banho de preconceito e falso moralismo.
Ele falou sobre o assunto e discordando do fato, saiu-se com este primor: "Depois quando a galera ficar ali no alambrado, dizendo o que bem entender, ela não vai poder reclamar". No fundo, despejou sua atitude e idéias machistas, não sob o episódio em si, mas sobre a velha, carcomida e violenta sentença: "lugar de mulher é na cozinha" (não no futebol), e outras similares, todas discriminatórias. Uma pessoa – useira e vezeira – em enxovalhar os profissionais do apito – ainda tem o desplante deste dito.
Uma árbitra do futebol que tenha posado nua, não pode reclamar de ser agredida, ainda que com palavras, por algo que lhe era de direito escolher, fora do futebol? Mas eu quero saber onde está escrito que uma mulher tem que ter permissão de homem para fazer alguma coisa? E o que isto tem a ver com o que ela faz da sua vida pessoal ou profissional, fora da sua responsabilidade? É nojento, ver tanta sandice enrustida.
As mulheres não precisam de homens para determinar o que fazer das suas vidas. Em alguns feudos profissionais, em razão da agressividade humana, as mulheres têm sido questionadas. O futebol é um deles. O que se busca aqui, neste julgamento pseudo-moral (por trás, do "não fica bem", "não deve posar"), é convencê-las a ser como os homens.
Os homens é que deveriam aproveitar a presença das árbitras para repensar o que se permitem ouvir "de outros homens", na função de árbitro. Jamais o contrário: - "Quer trabalhar? Então seja homem!".
Técnicos deseducados ficam, isto sim, mais expostos ao mostrar sua covardia, atacando árbitras, como se não lhes merecessem respeito!
· MEMORIZANDO
· "Da primeira frase nervosa, à paixão longa e prazerosa!". Beijos muitos!
· Site da árbitra Ana Paula de Oliveira da Federação Paulista: http://www.anapaulaoliveira.com.br/ vote contra o preconceito às mulheres apitadoras e opine sobre a participação feminina, na atividade.
· A realização do PAN 2007 vai soterrar, a turma de desafetos do C.B.O.?
· Notícias, desta vez, vêm para beneficiar o desporto local (?). Elas têm a ver com o tal acordo dos "Cem Anos", entre a área pública do antigo Parque do Trabalhador (parado que estava no tempo e no espaço), e o atual Parque do Sesi. Nada que, apesar da pasmaceira de anos atrás, já não tivesse sido previsto, projetado e tentado. Agora vai?
· Perguntaram-me se eu só gostava de MPB. Gosto e muito, de Milton Nascimento ao Geraldo Azevedo, de Bethânia à Nana Caymmi; de Belchior a Zeca Baleiro, Nei Lisboa, "Telhados de Paris", a poesia e o romantismo, enternecem e me ganham. Adoro Clássicos. "Bolero" (Maurice Joseph Ravel), é uma predileção. E o Pop "Oh Very Yong", com Cat Stevens, e Sarah Brightman, "No One Like You", levo frouxo!
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