O ESPORTE E O CARNAVAL TÊM TEMPO, A VIOLÊNCIA NÃO!
"O País brinca, o povo morre e o Governo paga a farra". (Autor Próximo).
Airton Leite de Moraes – e-mail: esports@terra.com.br
Existem momentos na vida que a realidade se mostra além do que ela é e nos induz a contemplar o papel ridículo que nos é reservado nela. Apesar de todos os esforços, de todos os livros vendidos, de todos os "grandes e superiores" indivíduos que montaram e montam nossos dias; de todos os aparatos tecnológicos, cantilenas que exortam a ética, o polimento cultural, as normas de estruturação social - em busca da igualdade e da fraternidade – avançamos (?) para a barbárie que se finge já abandonada.
O pão e o circo que se pretende invenção de Poder é, na verdade, uma condição do ser autodenominado como humano. Inexiste histórico de alguém que tenha sobrevivido ou tentado sobreviver, apenas de adrenalina biologicamente gerada pelas suas necessidades corporais, do seu trabalho de manutenção ou da sua astúcia. Em algum momento, ele se contempla, ele se distrai. Pintando ou arremessando, propõe-se criar ao seu redor ou interiormente, cópia efêmera do que é obrigado a realizar de concreto.
Este ano o Brasil viverá com brevidade marcante o circo que se percebe e se comenta. Devidamente apoiado pelo que as pessoas são - espelhos da sua própria veia circense - teremos o Momo de sempre e o Pan Rio 2007. De que modo se poderia conviver com este momento absurdo de violência carioca, estadual e nacional, institucional e individualmente, cada vez mais, transportada e repartida?
Agora mesmo vivemos a maior de todas as festas nacionais, independentemente do que ela significa em termos de achincalhe às leis e às normas que todos gostariam de ter, mas que não possuem e não pleiteiam. Um salvo-conduto pré-programado onde muitos se autorizam jogar tudo para o alto e onde todo o dinheiro sujo é celebrado e paparicado.
Esta convivência espúria, montada em pseudodogmas: "o jogo do bicho é a coisa mais honesta do Brasil", "Deus é brasileiro", "aqui não tem tragédias climáticas" e por aí vai, é reforçada e acobertada, de propósito.
As passeatas apressadas de protesto são atropeladas pelo Rei Momo e tudo adiado para não sofrer comoção de trato legal. Lamentável!
"O País brinca, o povo morre e o Governo paga a farra". (Autor Próximo).
Airton Leite de Moraes – e-mail: esports@terra.com.br
Existem momentos na vida que a realidade se mostra além do que ela é e nos induz a contemplar o papel ridículo que nos é reservado nela. Apesar de todos os esforços, de todos os livros vendidos, de todos os "grandes e superiores" indivíduos que montaram e montam nossos dias; de todos os aparatos tecnológicos, cantilenas que exortam a ética, o polimento cultural, as normas de estruturação social - em busca da igualdade e da fraternidade – avançamos (?) para a barbárie que se finge já abandonada.
O pão e o circo que se pretende invenção de Poder é, na verdade, uma condição do ser autodenominado como humano. Inexiste histórico de alguém que tenha sobrevivido ou tentado sobreviver, apenas de adrenalina biologicamente gerada pelas suas necessidades corporais, do seu trabalho de manutenção ou da sua astúcia. Em algum momento, ele se contempla, ele se distrai. Pintando ou arremessando, propõe-se criar ao seu redor ou interiormente, cópia efêmera do que é obrigado a realizar de concreto.
Este ano o Brasil viverá com brevidade marcante o circo que se percebe e se comenta. Devidamente apoiado pelo que as pessoas são - espelhos da sua própria veia circense - teremos o Momo de sempre e o Pan Rio 2007. De que modo se poderia conviver com este momento absurdo de violência carioca, estadual e nacional, institucional e individualmente, cada vez mais, transportada e repartida?
Agora mesmo vivemos a maior de todas as festas nacionais, independentemente do que ela significa em termos de achincalhe às leis e às normas que todos gostariam de ter, mas que não possuem e não pleiteiam. Um salvo-conduto pré-programado onde muitos se autorizam jogar tudo para o alto e onde todo o dinheiro sujo é celebrado e paparicado.
Esta convivência espúria, montada em pseudodogmas: "o jogo do bicho é a coisa mais honesta do Brasil", "Deus é brasileiro", "aqui não tem tragédias climáticas" e por aí vai, é reforçada e acobertada, de propósito.
As passeatas apressadas de protesto são atropeladas pelo Rei Momo e tudo adiado para não sofrer comoção de trato legal. Lamentável!
MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com/
* "No breu do quarto, no teu sono ao lado levo meus desejos à eternidade. Ainda que seja breve, tudo será lembrado". Beijos Muitos!
* Superação deve ser a palavra chave para o G. E. Brasil. A volta do Dr. André Guerreiro ao GEB é um sinal de que o clube tenta recompor-se em todos os setores. Neste aspecto então, pela competência, não haverá prejuízo e, sim, melhoras. O reboque soltou-se e a ladeira é íngreme. Nada que a improvisação não contemple!
* A violência carioca e brasileira está no limite. O Governo sabe, mas conta com isto para subverter a ordem legal. Prestem atenção!
* O Centro Operacional de Tecnologia do Pan 2007 vai monitorar todas as competições, gerenciando cronometragens e resultados dos jogos. O centro também terá o controle de transporte, alimentação, compras de ingressos e boletins médicos. O sistema será integrado ao banco de dados de órgãos de segurança, como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o Ministério da Justiça.
1 Comentários:
Meu amigo Airton
Estava esperando postagens suas sobre o PAN.
Assim como vc, também gosto de esportes, mas nunca fui favorável a eventos de tamanho porte em nosso país.
E o motivo é parecido ao que ligeiramente vc expôs.
O PAN já rendeu e continuará rendendo maravilhosos frutos financeiros aos políticos fluminenses e alguns nacionais.
Que pena para o esporte.
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