O ESPORTE DA PUJANÇA NÃO VEM À MESA
"Os olhos da inveja imitam. As mãos dos descompromissados matam. A relação é pertinente e vende bem!". (Autor Próximo) – alerme@ig.com.br
O esporte brasileiro é hoje uma ideia feita de alto rendimento. A Nação cultua ídolos esportivos (ainda que alguns contestem a terminologia), e as referências que observa neles, através da Mídia. Todos nós temos grandes nomes a serem lembrados, mas muito pouco se sabe do essencial de cada um. O que é divulgado atende ou se perde no pano de fundo, onde mais se valoriza e se adula o Governo, o seu sistema político e as entidades desportivas, com seus perpétuos dirigentes. Dos atletas, só o aproveitável.
Neste embalo, confirma-se que o esporte é sinal de pujança. O esporte profissional é a apropriação feita por alguns, do todo que pode ser representado por esta imprescindível qualidade. A exceção fica por conta dos que drapejam nas ruas, cuja pujança está unicamente no seu templo físico, desnutrido, desprovido de escolhas e produto de baixo custo.
A fartura geométrica deste insumo perambulante (nas ruas), serve de coreografia para seduzir a opinião pública, embora arrefecida pelos censos. Atletas de exceção saem dali para consagrar a boa causa do esporte de pouquíssimos, como sendo fato comum a todos, tal qual, morrer no trânsito ou ser "pacificado" por blindados, ou ainda, morar ao lado do cracke.
Mas nada se fará mais importante do que o sentido eufórico que conduz à miséria racional da coletividade. A abastança como felicidade, o riso oligofrênico e a riqueza exposta como economia salutar, são descritos como modelos de realização próprios, mas são apenas cópias pirateadas.
Algo que nunca será exposto como é feito ou articulado, mas que veio com a pretensão de se mostrar eterno, como se economia fosse pedra e conceitos, inalterados. Os nossos atletas perdem para nossos proprietários e dirigentes. O Esporte é pujança destes, em detrimento nosso e daqueles.
Descobriremos a mesmice de nos virar sozinhos, quando o Ano Virar!
* A festa cristã do Natal e o dia da Confraternização Universal são motivados por espíritos e disposições seculares. Possuem e consagram dois contextos antagônicos. Comércio (Vendas) e Colonização (Guerras). Num único mês tudo que se fez ao longo de outros cede sua vez. Assim se percebe como seria bom, caso vender não motivasse a guerra e houvesse Paz suficiente para aplacar o Poder. O alto rendimento é guerra pura.
* No ambiente esportivo é a hora de olhar os inimigos e reconhecê-los como camaradas de profissão e dar uma trégua para que Jesus - nem sempre bem lembrado - suba ao pódio, pois sempre tem quem o aponte.
* A CBF e seu Príncipe Herdeiro, Ricardo Teixeira, tomaram medidas diretas sobre questões históricas do nosso futebol, havidas pratrasmente. Com o futuro assegurado e unanimidades patrocinadas andar à frente não requer prática nem habilidade. Basta um bom e confortável trono.
* Fontes não confirmadas juram que vem aí o "Brazilian Jegue's Aziatic's" direcionado aos portadores de SING's (síndrome da Informação Não Governamental). É uma competição, ao estilo do velho jogo de "Caçador" (grafia com dois ESSES), cujos jogadores são eliminados, quando atingidos por canetaços, que substituirão a velha bola.
* A cidade conhece e premia seus campeões de tudo. Para quem realmente gosta de esportes não faz a menor falta ir ao Paço, mas a badalação, desde que haja, ainda que restrita, é merecida e verdadeira.
* Ah, o que Abu Dhava, não abundava e nem deu... Terceirizou! Risos!
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