01 agosto 2010







ESPORTE: GUERRA NÃO DECLARADA

"A miséria que toma conta do mundo é a riqueza que almejamos, a omissão que permitimos e o discurso fajuto que aplaudimos". – alerme@ig.com.br  



O esporte é precioso em vários dos seus possíveis conteúdos e usos. Dentro do ambiente econômico, onde sempre esteve colocado na faixa de terceira economia do mundo e incluso na área de serviços, ele alternou-se. Era considerado por uns, como a segunda economia; por outros, como a terceira. Ideia dos que labutavam na área e algumas imprecisões no trato da questão, por parte da primeira economia (indústria da guerra), ajudavam na mistura. A guerra e o esporte sempre diferiram, mas sempre venderam.

Hoje, apoiam-se. Todos os componentes do espírito humano são severamente contestados pelo pragmatismo. E permanecem latentes e presos à constância com que nos dedicamos a pedir empregos e bens. Seguimos atados ao direito de defender pela força, tudo aquilo que nos contrariar. Ou seja, podemos ir à guerra em qualquer âmbito e nada melhor para a economia, do que a desculpa e a manutenção da indústria bélica.

O esporte não venceu a indústria de armamento e talvez nem o faça. As emoções que suscita agregam ideais. Espalha-se com pertinência e sistemática; invade fronteiras. É um processo indolor e inodoro. Enquanto isso, a guerra também lucra. Ganha tempo e produz. Vende na "fria", na "guerrilha", no contrabando, (guerrilha urbana), e ao aparato estatal antiviolência, a melhor de todas as suas desculpas. É a economia da morte.

Um olhar sobre o mundo já é suficiente para perceber que governos e contestadores têm afinidades. Ambos manipulam sob estes dois pretensos direitos e obrigações. O de divertir-se e o de alimentar-se. No pensamento do Poder: - "Nós, os tolos, queremos proteção e gozo... e nada mais".

Potências esportivas e bélicas são coerentes ao fazerem do amor, um pretexto para as suas guerras. A pirotecnia do poder é feita de explosões e bombas de "efeitos imorais". O inço e o horror são individuais e humanos!





* "Vieste e não partiste!". Beijos! Ainda amo só você... e muito!

* A Copa de 20!4 é um fenômeno. O mundo dos nossos craques - e até dos traques - voltou para casa. Uns apostaram na saudade e no marketing pessoal para seguir faturando, já que o futebol, a idade levou. Ronaldo do Corinthians é bom exemplo. Anda corinthiando na Fórmula Truck.

* Outros invadem estúdios falam com orgulho sobre si, e trocam gentilezas, ao melhor estilo "no nosso tempo é que era bom".

* Emerson apareceu por aqui e diz que vai investir no Fragata, seu bairro. Notícia veiculada e foto com o prefeito. Contra, apenas o fato de que este filme é de época. Mas como alguém tem que faturar neste imenso palanque chamado Brasil, e o sopro não para, quem sabe até 2014, tudo acontece?

* O Gre-nal para gremistas atualmente é sempre cicuta. Mas a gente bebe de lamber os beiços. Fazer o quê?

* Aqui o marketing (atento), faz uma xavantada da função de treinador da seleção brasileira. E escores?

* No Pan Inacabado R!u 2007, os direitos do consumidor sumiram. Se aquele teatrinho fez isto, imagina a Olimpíada 20!6. O que vão balaquear (e vender), como sendo aperfeiçoamento e garantias desta Lei até lá. Seria a esperança de ver Fabiana Murer (foto), ser Ouro no S. com Vara? Se for, bem que vale!




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