03 dezembro 2006


2006: O ANO QUE NÃO TERMINARÁ TÃO CEDO
"Nunca vá de jegue à Brasília. Ele pode não retornar!" (Autor Próximo). Airton Leite de Moraes – e-mail: esports@terra.com.br

Na vida e no esporte dos brasileiros este ano que está findando, não entrará em sucumbência. As ocorrências havidas apontam para a continuidade – talvez, continuísmo – de práticas esportivas, tanto quanto das políticas. Nesta interação, ora possível, devida e necessária e ora, definitivamente desnecessária, descabida e inoportuna existem as alternâncias de praxe. O esporte de amostragem e a política de peruagem.
A amostragem é um predicado do exercício do esporte de ponta, enquanto que a política que o abrange é, em muitos casos, um "leva-e-traz" transportado por meios pouco convencionais. Este tipo de política chega ao destino correto quando, em boa parte, é conduzida por quem não tem habilitação e, para espanto geral, normalmente se acidenta no trajeto quando os habilitados e profissionais da política o fazem. Na amostragem a qualidade do atleta se sobrepõe. Na peruagem, a proximidade com o fato consumado, ainda que anteriormente distante, é a tônica dos atores.
Este casamento de interesses arremete a dois "Brasis": um rico em estrelas de si mesmo e outro, possível de ser atingido com o olhar presente e atencioso do dono. O menos bom é que o dono não é necessariamente quem deveria, ou seja, a sociedade, mas todo aquele que representando objetivos plantados – corretos ou não – atua onde os "donos", perenes, desencorajados e omissos, não o fazem.
O esporte brasileiro está na mídia e no mundo mostrando sua face mais talentosa e, internamente, vivendo uma aparente comunhão de esforços esportivos e políticos para socorrer da miséria geral, todos os que nela são jogados por deficiências de outras ações públicas. Há um feixe de luz neste palco, projetando o futuro encomendado ou dito que assim será.
Este ano, marcado para morrer de calendário, vai muito além de sua marca cronológica e seguirá regendo os destinos dentro e fora das arenas que montarem para todos. Sacrificando-se deserdados e adotados.Em 2007 e 2008 teremos novas mega-oportunidades de ver no esporte e na política, o interminável ano de 2006, com todos seus reflexos.

MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com

* "A dor da gente não sai no jornal e nem do coração!". Beijos muitos!
* Por mais que se disfarce, não há duvida de que o futebol em Pelotas enfrenta uma corrida contra o tempo. Há uma defasagem geral, em relação a muita coisa do atual estágio em que se encontra o esporte.
* De 1999 até o presente o Governo repassou R$ 33,78 bilhões para ONGS. Mas só agora haverá uma devassa para saber onde foi parar este dinheirinho. É muita safadeza de parte a parte, com o dinheiro de todos!
* Sábado: o selecionado de voleibol brasileiro é vencedor, seja qual for o resultado do jogo daqui a pouco. Vinte finais, não são pra qualquer um!
* O C.O.I. vai reconhecer e premiar internacionalmente, após 24 anos de atuação, o trabalho do prof. Paulo Servo da Costa, na Escola Municipal Silveira Sampaio, em Curicica, no Rio. O Troféu Esporte e Comunidade, por indicação do C.O.B., será entregue no dia 12 de dezembro no Teatro Municipal do Rio, durante o Prêmio Brasil Olímpico. O prof. Transformou uma praça municipal, num centro de treinamento com pista de corrida e caixa de saltos. Fez mais onde muitos fazem de menos. Seria o único?O COB realiza votação para os melhores atletas do ano. Votei em Diego Hypólito e Isabel Clark. O primeiro por representar a ginástica masculina ainda não tão consolidada e a segunda, por construir um sonho olímpico para um esporte de gelo em nosso "Patropi". Surrealismo de carne e osso!

1 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Hoje resolvi contribuir com o meu comentário, a cerca de seus textos, os quais tenho lido com freqüência.
Acho que cada dia sua coluna está mais legal. Pois falam do que todos nós gostariamos de dizer e nem sempre temos coragem.
Que Deus o abençoe e que faça com que você consiga sempre ser um bom escritor.

3/12/06 15:49  

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