28 outubro 2006

SOLUÇÃO OU PROCRASTINAÇÃO?
"Roubar do Estado é eterno. Roubá-lo inteiro, também?". (Autor Próximo).
Airton Leite de Moraes – e-mail: esports@terra.com.br

As atividades esportivas desenvolvidas em território brasileiro estão solidamente constituídas e patrocinadas para o ganho mercadológico, muito além do próprio sentido comunitário e qualificado dos seus praticantes. A Constituição fala do dever estatal de promovê-las como parte das melhorias do indivíduo em sua convivência. Quando esta citação constitucional surgiu, foi considerada como um avanço sobre outras do mundo. Causou admiração o seu registro como norma na Carta Magna.
O esporte foi colocado como componente do cotidiano e uma das tantas alternativas possíveis de construção pessoal reconhecidas pelo Estado e que lhe devia comprometimento. Hoje o esporte é espetáculo, o Estado usa as estatais para subsidiar triunfos de ponta, de rendimento e as empresas privadas, idem. Ainda falta muito para cumprir o que foi escrito. A quantidade de projetos distribuídos e espalhados pelo Brasil passa a falsa impressão de que tudo está operando de modo coletivo e correto. Será?
No entanto, estão mais para coleta de matéria prima do grande circo, do que para um entendimento educativo, complemento ou melhora de vida. Este engodo vem sendo praticado sob o olhar faminto da mídia e sob o silêncio geral. Salvar marginais é possível, mas barrar a sua geométrica produção, não! O valor do atleta pertence ao espetáculo, mas o do indivíduo pertence à Nação toda. Acordar deste "coma", não é preciso?
Esta manipulação, sem um olhar atento dos legisladores e dos políticos – nesta farsa democrática e humanista que se vive – é paliativa, tanto quanto o é, a orgia protetora dos multi-projetos. Estes obedecem a critérios tácitos, mas que são distribuídos, às vezes, por critérios "táticos". Não como porção do todo, mas como agente "partidário" de poucos.
Há algum tempo eu li, ninguém me contou, que um determinado organismo federal oferecia vagas para a terceira idade, num destes projetos que pensam justificar-se ao cooptar as pessoas para seus feitos de fachada.
Fiquei pasmo ao constatar que a vaga tinha um valor pecuniário e que não parecia módico. Eles pagariam ao virar estatística, também? Bah!









MEMORIZANDO

* "Duas gotas de cristal num mundo real, pra que afinal?". Beijos muitos!
* Pelotas não pode surpreender-se com os assaltos a bancos, seqüestros-relâmpagos, extorsão por celular, balas supostamente perdidas, mas que sempre encontram um transeunte, etc. É preciso deixar de lado a arrogância e preparar-se para o enfrentamento. Os azulzinhos são heróis vivos, os clientes e funcionários, idem. Neste assalto à Caixa, foi só um dia da caça!
* É triste ver o Estado adonar-se da opinião pública, sufocando a informação e buscando a retaliação quando suas tramas são expostas. É provável que não sobre ninguém para contar a história. Já os dólares e os mestres da rapina, estes sim, seguirão sendo contados e alardeados.
* Situação do G. E. Brasil na série C entrou na fase da epopéia. Matar um Leão por dia não basta. O futuro pode voltar ao passado. Que sufoco!
* Quem sabe responder qual a característica do esporte que fazemos na cidade? Alguns figurantes repetidos, alguns núcleos mendicantes e outros viventes de iniciativas pessoais, à exaustão. O que, além do futebol, contribui para dar um rosto ao atleta pelotense, qual o apoio público real existente?
* O Brasil gosta de automobilismo tanto quanto os condutores brasileiros de abusar na velocidade. Nem Schumacher, Alonso, ou Massa (foto) têm culpa disto! Autoridades e impunidades, sim!

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