ESPORTE: A FERRAMENTA VIROU ARMA
"Governo e política: pior que a saturação, só a omissão". (Autor Próximo).
Airton Leite de Moraes – e-mail: esports@terra.com.br
Poucos anos se passaram entre a solidificação do esporte e de todos os conceitos que antes, apenas alguns poucos pregavam e nem de perto pareciam ouvidos. O sonho brasileiro era um sonho de ponta. Incomodava o fato de não sermos reconhecidos além do universo futebolístico. A luta pela identificação do esporte como instrumento de uso corrente na educação, na saúde, na formação do caráter do jovem vinha da visão pessoal de cada profissional destas áreas. Nem sempre reconhecidos.
Na educação - aqui, Educação Física - os professores eram partes desconectadas da formalidade curricular. Eram vistos como desvirtuadores das estruturas disciplinares, pois o seu objeto de ensino era, a um só tempo, prazer e ponto de revolução vivencial e uma chatice, quando exigia do corpo dos alunos, movimentos calistênicos, quase unanimidade à época. Era comum, militares ocuparem a função, daí o francesismo do método.
A medicina, sem a cientificidade de agora, não atuava na escola. As referências daqueles profissionais limitavam-se ao histórico das suas experiência como praticantes. Eram informações sobre observações de vida, de pouco valor de convencimento. Mas já acenavam que o esporte era parte da saúde das pessoas e serviria como ferramenta para melhorá-la.
Na socialização do indivíduo havia ainda o caráter de civismo. A idéia era que o esporte "disciplinava" a pessoa e isto levava a pensar que o ordenamento era sinal de progresso: de Ordem e Progresso. Porém tudo apontava ser o esporte um meio privilegiado e positivo, na construção de um novo país olímpico. O sonho de todos demorou a chegar e aí está. Diferente da pieguice, do romantismo e da certeza pueril daquele tempo.
O esporte está economicamente forte, cheio de técnicas e aparatos científicos, repleto de canais de difusão e vencedor. O Brasil é olímpico e vistoso. Mas o esporte como instrumento desapareceu.
Sucumbiu aos imbróglios e aos aconchavados do Poder. É um utilitário que foi transformado em arma. E atira em quem deveria salvar!
· MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
· "Fiz um trajeto longo para chegar ao seu corpo. Voltei, mas deixei malas e roupas... espalhados em suas vontades". Amo você! Beijos Muitos!
· A equipe de Futsal da Ucpel retorna com renovadas intenções e com novos jogadores. Agora com maior experiência na competição da Série Ouro do Futsal/RS é de se esperar um vôo maior e que aterrisse com o título. Tarefa gigante, mas plausível, com muito esforço. Sucessos!
· A pouca grana no futebol local, vez ou outra, expõe algum diretor à desistência. Não é novidade. Para alguns a carência é coletiva e supostamente repartida. Para outros, um grito amargo e isolado.
· Pertinência: A fronteira entre o ferro e o aço nasceu na Revolução Industrial com a invenção do forno. Entre a politicagem e o escândalo, nasceu faz poucos anos, no Governo que aí está. Serve para impulsionar campanhas. A visita presidencial foi venda de gusa e revoada eleitoreira. Ah, não faltou nem promessas de decisões alhures, para obras no formato Nuvem Passageira. E seguem fingindo que as eleições são municipais.
· O mal do abandono e da marginalização esportiva é que eles são suportes. Eles não causam incômodos a privilegiados, ao contrário, acomodam quixotescos e/ou aproveitadores e servem como material de reposição. Causa nobre e resultado pobre. Na foto, Aedes Egypt, 1º classificado para a Olimpíada do RIO 2016 e que pode jogar também no Mundial de Futebol de 2014. Fonte: Casa Civil/Dossiê/Inc. Card/Blindex/urnas/cofre.nosso.
"Governo e política: pior que a saturação, só a omissão". (Autor Próximo).
Airton Leite de Moraes – e-mail: esports@terra.com.br
Poucos anos se passaram entre a solidificação do esporte e de todos os conceitos que antes, apenas alguns poucos pregavam e nem de perto pareciam ouvidos. O sonho brasileiro era um sonho de ponta. Incomodava o fato de não sermos reconhecidos além do universo futebolístico. A luta pela identificação do esporte como instrumento de uso corrente na educação, na saúde, na formação do caráter do jovem vinha da visão pessoal de cada profissional destas áreas. Nem sempre reconhecidos.
Na educação - aqui, Educação Física - os professores eram partes desconectadas da formalidade curricular. Eram vistos como desvirtuadores das estruturas disciplinares, pois o seu objeto de ensino era, a um só tempo, prazer e ponto de revolução vivencial e uma chatice, quando exigia do corpo dos alunos, movimentos calistênicos, quase unanimidade à época. Era comum, militares ocuparem a função, daí o francesismo do método.
A medicina, sem a cientificidade de agora, não atuava na escola. As referências daqueles profissionais limitavam-se ao histórico das suas experiência como praticantes. Eram informações sobre observações de vida, de pouco valor de convencimento. Mas já acenavam que o esporte era parte da saúde das pessoas e serviria como ferramenta para melhorá-la.
Na socialização do indivíduo havia ainda o caráter de civismo. A idéia era que o esporte "disciplinava" a pessoa e isto levava a pensar que o ordenamento era sinal de progresso: de Ordem e Progresso. Porém tudo apontava ser o esporte um meio privilegiado e positivo, na construção de um novo país olímpico. O sonho de todos demorou a chegar e aí está. Diferente da pieguice, do romantismo e da certeza pueril daquele tempo.
O esporte está economicamente forte, cheio de técnicas e aparatos científicos, repleto de canais de difusão e vencedor. O Brasil é olímpico e vistoso. Mas o esporte como instrumento desapareceu.
Sucumbiu aos imbróglios e aos aconchavados do Poder. É um utilitário que foi transformado em arma. E atira em quem deveria salvar!
· MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
· "Fiz um trajeto longo para chegar ao seu corpo. Voltei, mas deixei malas e roupas... espalhados em suas vontades". Amo você! Beijos Muitos!
· A equipe de Futsal da Ucpel retorna com renovadas intenções e com novos jogadores. Agora com maior experiência na competição da Série Ouro do Futsal/RS é de se esperar um vôo maior e que aterrisse com o título. Tarefa gigante, mas plausível, com muito esforço. Sucessos!
· A pouca grana no futebol local, vez ou outra, expõe algum diretor à desistência. Não é novidade. Para alguns a carência é coletiva e supostamente repartida. Para outros, um grito amargo e isolado.
· Pertinência: A fronteira entre o ferro e o aço nasceu na Revolução Industrial com a invenção do forno. Entre a politicagem e o escândalo, nasceu faz poucos anos, no Governo que aí está. Serve para impulsionar campanhas. A visita presidencial foi venda de gusa e revoada eleitoreira. Ah, não faltou nem promessas de decisões alhures, para obras no formato Nuvem Passageira. E seguem fingindo que as eleições são municipais.
· O mal do abandono e da marginalização esportiva é que eles são suportes. Eles não causam incômodos a privilegiados, ao contrário, acomodam quixotescos e/ou aproveitadores e servem como material de reposição. Causa nobre e resultado pobre. Na foto, Aedes Egypt, 1º classificado para a Olimpíada do RIO 2016 e que pode jogar também no Mundial de Futebol de 2014. Fonte: Casa Civil/Dossiê/Inc. Card/Blindex/urnas/cofre.nosso.
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