07 outubro 2007


A MEDICINA NO ESPORTE TEM LIMITES?
"Bolsa é o ócio do Povo. Você é bobo e está na Globo!". (Autor Próximo)
Airton Leite de Moraes – e-mail:
esports@terra.com.br

Faz algum tempo que se percebe a quase impossibilidade de definir a espessura mínima da linha que separa os atletas doentes, dos curados e dos dopados, a eles misturados. Na essência, o atleta profissional deveria ter vergonha de declarar - quando positivado em exame - que apenas tomou um remédio contra isto e aquilo. A automedicação é prejudicial às pessoas. Por isto é constrangedor que atletas inseridos em atividades profissionais desportivas, a utilizem como desculpa.
Esta questão nos arremete a pensar também, logo adiante, até quando o esporte vai ser coisa de seres humanos e como se definirá tal condição, diante da dimensão do avanço da medicina de altíssima tecnologia. Talvez as pessoas que praticarão esportes no futuro venham a ser entidades físicas perfeitas, do ponto de vista de suas funções primitivas físicas e psicológicas. E se tiverem algumas disfunções, poderão usufruir os benefícios que os medicamentos alcançam às pessoas normais?
Até que ponto dirão aos atletas que eles não podem usar remédios? Quem vai seguir determinando e quantificando o ponto exato de onde o mau-caratismo se estabelece e onde apenas houve a reposição da saúde combalida? É instigante notar como parece existir entre os correlatos - ciência, homem, melhoria de vida - uma perspectiva rescisória onde supostamente deveria existir uma confluência.
No momento que estas condições forem decididas, pelo histórico exploratório da atividade humana em si própria, é bem provável que muitos atletas e conceitos serão atropelados. Tão claramente, quanto o foram até o presente, as condições de meio-ambiente e a utilização de recursos naturais, sem o menor sentido ético, onde o cigarro e a água são exemplos diretos.
Em 1981, no Rio, num encontro da Federação Internacional Instituições Superiores de Educação Física, vários especialistas das mais diversas áreas, abordaram o futuro pelo ângulo do esporte e do lazer.
De forma muito tênue se ousou propor o tema, ainda que todos demonstrassem que a filosofia do Esporte exigiria novíssimas reflexões.

· MEMORIZANDO -
http://colunadoairton.blogspot.com

· "Todos os dias de saudade, não escondem a verdade!". Beijos muitos!
· O E. C. Pelotas entra para a história da Segundona do futebol gaúcho como o time que liderou, mas não levou. Particularmente entendo que foi válida a tentativa de alterar o esquema administrativo anterior.
· A transição pesou. Conceitos modernos - Departamento de Saúde em substituição ao Departamento Médico, um redimensionamento da idéia no âmbito específico do clube - ficam de fora. Um pequeno exemplo do que se tenta e não se consegue. É hora de recomeçar. Nem tudo pode voltar ao que era antes, pois há muito a experimentar e aprender. Acredito que é por aí.
· Esta é para matar: - "O Corinthians não pode ficar de fora da Divisão Principal do Brasil porque seria uma vergonha no mundo todo". Isto teria a ver com o lado "ruç(ss)o" da questão?
· Vi uma reprise da TV Câmara Federal onde o amigo José Cruz participava. Fiquei impressionado com a ansiedade dos debatedores, que tentavam ganhar no grito das ponderações que ele propunha. Político não gosta de outros dados que não os seus.
· Outubro é mês de intensa atividade na Paróquia São Cristóvão. O Pe. José Schram, meu bom amigo, aguarda a participação dos paroquianos. O telefone é 3223-2070.Marta, moça ao lado, vice-campeã mundial numa seleção que nunca joga... joga muito, mas a discriminação e o preconceito continuam!

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